Entre 2010 e 2015, os astronautas americanos terão de ir à boleia para a Estação Espacial Internacional. Alguns pensam que isso é um risco outros que não muda nada. Hoje parte uma nave russa com um astronauta e um turista dos EUA a bordo.
A partir do próximo ano, e até 2015, os Estados Unidos vão depender da Rússia para as missões espaciais habitadas, como a da nave russa Soyuz que hoje descolará do Cazaquistão. Para alguns, as relações políticas não têm grandes consequências nas missões espaciais; outros pensam que depender de Moscovo para continuar a ir ao espaço é preocupante.
Quando os três vaivéns espaciais pararem, em 2010, altura em que a Estação Espacial Internacional (ISS) ficará completa, os EUA ficarão sem nave espacial para transportar os seus astronautas para a ISS até 2015, ano em que a cápsula Orion deverá estar pronta a voar.
"Penso é que é muito perigoso ficarmos nesta situação", declarou em Agosto o patrão da Agência Espacial norte-americana (NASA), Michael Griffin. Faltavam então uns dias para o início da ofensiva russa na Geórgia, que provocou redobradas tensões entre Moscovo e Washington. "Aconteça o que acontecer ao Soyuz durante cinco anos, não teremos nenhum acesso à ISS, o que é muito preocupante", acrescentara Griffin.
Por causa da degradação das relações entre as duas grandes potências, vários senadores e congressistas tinham ameaçado proibir as agências federais de aprovar contratos com a Rússia. Mas no fim de Setembro, o Congresso renovou finalmente para lá de 2011 uma excepção que permite à NASA continuar a comprar os voos do Soyuz à Rússia.
Alguns membros da comunidade científica estimam por seu turno que a deterioração das relações russo-americanas não terá consequências na sólida cooperação científica que existe entre os dois países.
"Não constatámos nenhuma mudança nas relações com os nossos colegas russos", disse à AFP o director de operações da NASA em Moscovo, Joel Montalbano. "Nós fazemos trabalhos técnicos que têm a ver com física [e não com política]", acrescentou.
O antigo astronauta americano Owen Garriott concorda. "Não há nenhuma relação entre a política internacional e aquilo que nós fazemos", disse sexta-feira em Baikonur, onde especialistas americanos e russos participam nas operações que antecedem a partida do Soyuz.
Esta cooperação "vai continuar como previsto nos próximos anos", disse ainda Garriott. O filho do astronauta vai partir no Soyuz como turista, ao lado de um cosmonauta russo e de um astronauta americano.
Um responsável da Agência Espacial Russa defendeu também que as tensões geopolíticas não têm efeito na cooperação no espaço. "As relações profissionais e muito amistosas [entre as duas partes] vão continuar a desenvolver-se. Nós não somos políticos", garantiu este responsável operacional, Vladimir Tomchuk.
"[Durante a guerra fria], vivemos situações mais complicadas e as actividades espaciais continuaram", lembrou o porta-voz do director-geral da Agência Especial Europeia (ESA), Franco Bonacina. A ESA, que junta 17 Estados, coopera de forma estreita com as organizações espaciais fora da Europa.
AFP
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