. Nova crise de petróleo em...
. Petróleo, fonte renovável...
. Voilà!
. Petróleo
Consomem-se 85 milhões de barris por dia e em 2030 serão 106 milhões
Os especuladores do petróleo atacam de novo:
“Brent” continua abaixo dos 80 dólares
O preço do petróleo subia hoje mais de três dólares nos mercados norte-americano e londrino em resposta ao anúncio das medidas aprovadas pelos governos da Zona Euro para a recuperação de confiança dos mercados financeiros.
Depois de várias sessões a desvalorizar que feziram cair o preço bem abaixo dos 80 dólares (58,92 euros), o barril de “Brent”, que serve de referência a Portugal, valorizava em Londres 3,23 dólares para os 77,32 dólares e o crude, nos EUA, aumentava 3,48 dólares para os 81,18 dólares.
No entanto, para a Goldman Sachs, o preço do ouro negro pode ainda sofrer mais desvalorizações até aos 50 dólares (36,82 euros) o barril, caso a crise se agrave. “Subestimámos a profundidade e a duração da crise financeira e as implicações sobre o crescimento económico e a procura de petróleo”, defende a equipa do banco de investimento.
13h12m
Seguindo a tendência das bolsas mundiais, cujas sessões registam ganhos, também o preço do barril de petróleo está a recuperar da queda de 17 por cento registada na semana passada.
A cotação do crude está a seguir a tendência altista do mercado de acções, que está a reagir positivamente às medidas tomadas pelos vários países europeus e pelos Estados Unidos no sentido de refinanciarem os bancos.
O preço do petróleo para entrega em Novembro estava a subir mais de 4 dólares para 81,80 dólares em Nova Iorque.
O petróleo de Brent, referência para o mercado português, estava a recuperar quase 4 dólares para 78,07 dólares o barril em Londres.
Londres, 09 Out (Lusa) - A cotação do barril de Brent, de referência para Portugal, para entrega em Novembro, baixou hoje 2,01 %, para os US$ 82,66, no International Exchange Futures (ICE), o mercado de futuros de Londres, menos 1,7 dólares do que no fecho da sessão anterior.
Segundo os peritos, na origem das quedas dos últimos dias poderá estar a preocupação dos operadores numa redução da procura devido ao contexto actual de crise, a volatilidade das negociações nas bolsas de Nova Iorque e Londres e o fortalecimento do dólar relativamente ao Euro e outras divisas.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) anunciou hoje a convocação de uma reunião de emergência com os 13 países membros para 18 de Novembro em Viena, onde poderá decidir a redução na produção para impedir estas descidas.
NM./Lusa/Fim
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai realizar uma reunião extraordinária a 18 de Novembro em Viena para "discutir a crise financeira mundial" e o seu "impacto no mercado petrolífero", anunciou hoje a organização em comunicado. A reunião acontecerá, assim, um mês antes da data prevista, a 17 de Dezembro na Argélia.
"A Organização está preocupada com a deterioração das condições económicas" que poderá ser "contagiosa", afirma o comunicado oficial.
"Os problemas da crise dos créditos imobiliários (...) criaram uma onda de choque nas instituições financeiras, provocando perdas importantes e reforçando as tensões sobre o crédito, o que desembocou numa grave crise financeira", constata o secretariado-geral da OPEP.
E esta, heim?!?
Laboratório
Sol, EC com CNN
Uma empresa de bio-teconologia norte-americana está a produzir petróleo graças ao produto da digestão de uma bactéria. E não é um bacilo qualquer, é a perigosa bactéria E.coli.
Produzir petróleo sem ter de esperar 100 milhões de anos é um dos objectivos de cientistas desde há vários anos, e finalmente um laboratório parece ter encontrado uma luz ao fundo do túnel.
A empresa californiana de biotecnologia LS9 inc., está a produzir petróleo através de bactérias, essencialmente o perigoso bacilo E.coli, que causa várias doenças aos seres humanos, como gastroenterites.
Sendo um produto orgânico decomposto, cedo se percebeu que descobrir uma forma de acelerar o processo é a solução para tornar o petróleo uma energia renovável.
E como entram as bactérias na equação? Da forma mais simples. Os cientistas descobriram que os excrementos de algumas bactérias são uma forma simples de petróleo, gasóleo até, se bem que microscopicamente pequena também, para já. No entanto, o laboratório da Califórnia já conseguiu produzir alguns barris, o que leva a crer que poderá ser uma solução rentável no futuro.
As bactérias E.coli usadas são alimentadas com açucar de plantas e os seus excrementos, um líquido muito semelhante a gasóleo, são recolhidos depois. Um processo que tem algumas semelhanças com a milenar produção tradicional de cerveja.
Até se conseguir manter uma produção industrial contínua falta muito tempo, mas as vantagens já existem. O produto da LS9, que começou a ser desenvolvido na garagem de um dos cientistas, não contém as substâncias potencialmente cancerígenas de outros combustíveis.
E pode ser atingido sem recorrer a plantas que entrem na cadeia alimentar humana ou de animais domésticos, ao contrário do milho, por exemplo, que pode ser usado para fazer etanol mas tal pode ser eticamente incorrecto quando é a base da alimentação de populações.
Não deixa de ser curioso (e triste) o facto de ser cada vez mais do mesmo: a não ser uma tímida hipótese de "extensão das linhas do metro" (para quando? 10 anos?) não há qualquer referência à tracção eléctrica urbana (não esquecer que Porto e Lisboa tiveram enormes redes de carros eléctricos, a primeira resumida a mera exploração turística e a segunda agora com o estatuto de "espécie fortemente ameaçada de extinção" - só gás e diesel.
Além de agravamentos e proibições.
Ambiente
Portagens diferenciadas, aumento dos corredores BUS e a introdução de mais autocarros a gás natural são apenas das medidas possíveis para melhorar a qualidade do ar na Região de Lisboa e Vale do Tejo e Região Norte. O secretário de estado do Ambiente acredita que as medidas a aplicar devem estar escolhidas até meados de 2009.
"O objectivo essencial é defender a saúde de todos nós.
Temos problemas graves de qualidade do ar no Grande Porto e na Grande Lisboa. Houve estudos feitos para as duas áreas que elencaram medidas possíveis. As entidades responsáveis por aquelas várias medidas têm que decidir quais querem adoptar", comentou hoje o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.
Com a coordenação das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, as câmaras municipais, transportadoras e concessionários de auto-estradas ou pontes vão seleccionar que medidas consideram mais eficazes para que seja aprovado um Programa de Execução concreto, especificou Humberto Rosa.
No caso da introdução de portagens diferentes consoante a ocupação dos veículos, Humberto Rosa explicou que essa medida teria de ser avaliada por diferentes entidades. No cenário de esta medida ser pensada, por exemplo, para a Ponte 25 de Abril, o assunto teria de ser debatido entre o Ministério das Obras Públicas, as câmaras de Almada e Lisboa e o concessionário da ponte.
Humberto Rosa escusou-se a elencar quais as medidas mais prioritárias, embora considere que a grande maioria delas é "muito eficiente".
"Não há uma pré-decisão daquelas medidas que o Governo entenda que devem ser aplicadas, mas vejo como provável que as entidades competentes as possam vir a adoptar".
A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, assegurou hoje que a introdução de portagens diferenciadas e urbanas em Lisboa é uma medida possível, mas não é prioritária e só será utilizada em último caso.
"É possível, é uma medida que vem em qualquer manual de mobilidade sustentável. Já foi aplicada em algumas cidades, como em Londres, mas estamos numa fase em que muitas medidas existem ainda antes de ter que chegar a essa. Será só numa situação limite", afirmou.
Ana Paula Vitorino falava em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, após questionada pelos jornalistas sobre uma portaria que determina a execução de medidas previstas num estudo sobre a qualidade do ar na região de Lisboa e Vale do Tejo.
A secretária de Estado disse que a introdução de portagens urbanas e diferenciadas "é o limite da actuação quando tudo o resto já falhou".
Ana Paula Vitorino referiu que os valores limite da poluição do ar foram ultrapassados na região de Lisboa e Vale do Tejo, em particular a norte, e que a principal razão foi "o excesso de utilização de viaturas particulares".
"Há outras medidas em curso para melhorar o problema, como a extensão das linhas do metro, e outras que ainda não estão em curso mas já foi dada a orientação para que se concretizem, como o aumento dos corredores BUS e a introdução de mais autocarros a gás natural", afirmou.
O preço do petróleo continua a baixar "à procura do ponto de equilíbrio", já que está a deixar de ser um "investimento interessante".
Porque quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão, já é hora de nós, consumidores do petróleo energético, começarmos a encontrar formas de cada vez mais prescindir - ou, no mínimo, a reduzir a dependência - desse papel de mexilhão.
Greg Locke/Reuters (arquivo) |
A procura por petróleo abrandou e reduziu a pressão sobre os preços |
O preço do petróleo de “Brent” cotado em Londres continuava hoje de manhã a sua marcha descendente das últimas semanas e baixava quase dois dólares (1,27 euros), para 127,62 dólares (81 euros) o barril, acompanhando a evolução da procura mundial.
Em Nova Iorque, o preço do petróleo “light” recuava dos 127 dólares o barril, beneficiando da diminuição da procura energética dos principais consumidores mundiais e da redução do impacto da tempestade tropical no Golfo do México.
Apesar do aumento do valor do dólar em relação às principais divisas mundiais, o preço da principal matéria-prima mundial continuava a demonstrar uma tendência para se ajustar em baixa, porventura à procura de novos pontos de equilíbrios.
A Reuters adianta que para alguns investidores o petróleo pode ter deixado de ser um investimento atractivo e parte do dinheiro que afluiu para esta matéria-prima no último ano pode, agora, estar a ser desviado para outros alvos.
A 11 de Julho, o preço do petróleo em Nova Iorque atingiu o valor recorde de 147,27 dólares (93,48 euros) o barril, mais 20 dólares (12,70 euros) sensivelmente do preço de hoje e representando uma subida de 30 por cento no ano, em comparação com 2007.
Em 2002, o preço do petróleo chegou a custar 20 dólares. De lá para cá, o incremento da procura mundial de petróleo, principalmente dos gigantes China e Índia, fez agravar sustentadamente os preços do petróleo em Londres e Nova Iorque até aos valores máximos atingidos já este mês.
Quando a esmola é grande o santo desconfia!
Eis as respostas (?!?) às questões que o meu anterior post sobre este assunto suscitou: "com papas e bolos..."
Acordo para o desenvolvimento de automóvel eléctrico a comercializar em 2011
O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que o memorando que o Governo concretizou com a Renault-Nissan para o desenvolvimento de um veículo movido apenas a electricidade é uma resposta ao actual terceiro choque petrolífero.
Apesar de estar quase tudo ainda por fazer, em particular a instalação da unidade de produção do veículo, a criação de pontos de abastecimento e o desenvolvimento do modelo actual da Renault-Nissan, Sócrates anunciou a comercialização do automóvel no espaço de três anos.
“O Governo português luta por menor dependência do petróleo. O Governo português está empenhado numa orientação estratégia que reduza a dependência energética face ao petróleo”, insistiu o chefe do Governo, lembrando, ainda, que é de uma geração que viveu os três choques petrolíferos e que desta vez não irá ficar parado. “Não aceitamos ficar parados e faremos tudo para alterar o actual paradigma energético”, defendeu o primeiro-ministro. “Queremos aumentar a autonomia do país a nível energético para que no futuro as novas gerações de portugueses possam tomar as suas decisões” com mais autonomia e que não fiquem amarrados ao petróleo, frisou.
Sócrates recordou que quando assumiu o Governo o preço do barril de petróleo estava nos 50 dólares (31,83 euros). Hoje, esse valor quase triplicou. “Há um ano, a primeira vez que se ouviu falar da expressão ‘subprime’ (crédito de alto risco) na comunicação social” o preço já tinha subido para os 70 dólares (44,56 euros). Hoje, está no dobro desse valor, recordou, sublinhando que a alta dos preços tem de ser combatida com mais eficiência energética.
(Ver também aqui)
Memorando entre Governo e Renault- Nissan
Reuters (arquivo) |
EDP, Galp, Efacec, Martifer, Sonae, Jerónimo Martins e instituições financeiras são alguns dos parceiros dos carros eléctricos do futuro |
O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje que o Governo está a estudar um modelo fiscal para permitir que os futuros carros eléctricos, sem emissões poluentes, possam pagar 30 % do actual imposto automóvel.
O anúncio de Sócrates foi feito na cerimónia de assinatura de um memorando entre o Governo e a Renault-Nissan para a comercialização em Portugal de um veículo eléctrico a partir de 2011.
"Se um carro eléctrico já existisse actualmente, apenas pagaria 30 % do imposto automóvel, já que este imposto tem em 70 % uma componente ambiental. O Governo está disponível para criar um quadro fiscal ainda mais atraente", disse.
Além de vantagens ao nível do preço, o chefe do Governo declarou que caberá ao executivo criar uma rede de infra-estruturas que permita ao consumidor abastecer sem dificuldade o seu carro eléctrico.
"Penso que em pouco tempo seremos capazes de criar essas infra-estruturas para carregar ou substituir a bateria do carro eléctrico", disse. Há várias empresas portugueses que já terão sido contactadas e que podem contribuir para acelerar a introdução de veículos eléctricos em Portugal. Desde logo, a eléctrica EDP, a petrolífera Galp, que possui centenas de postos de abastecimento de combustíveis espalhados pelo país, a empresa de equipamentos eléctricos e electrónicos Efacec, a Martifer, instituições financeiras e redes de supermercados da Sonae e Jerónimo Martins.
O primeiro-ministro demonstrou o desejo de Portugal ser o "laboratório dos futuros carros eléctricos" e de receber tanto o investimento da Renault-Nissan como de outros construtores automóveis.
O protocolo assinado com o grupo franco-japonês prevê que o Governo "proporcione as condições para que o consumidor de um veículo eléctrico não tenha qualquer desvantagem em preços ou mobilidade.
Em relação à aposta nestes veículos sem emissões poluentes, o primeiro-ministro sublinhou que "Portugal está na linha da frente desta aventura com a Dinamarca e Israel", ponto em que aproveitou para deixar uma crítica à União Europeia. "Espero que, no futuro, possamos estar acompanhados pela Europa. Lamento que a Europa ainda não tenha apostado mais neste domínio e não esteja a ser mais ambiciosa, por que não podemos continuar passivos por muito mais tempo", declarou.
De acordo com o memorando de entendimento agora assinado, o Governo português vai estudar conjuntamente com a Renault-Nissan a forma de criar condições adequadas para os veículos eléctricos serem uma oferta atractiva para os consumidores portugueses.
Caberá também ao executivo contribuir para o desenvolvimento das infra-estruturas e organizações necessárias para criar uma ampla rede de estações de carga para os veículos eléctricos, a nível nacional, assim como identificar os canais mais eficazes de comunicação e educação para sensibilizar para a importância destes modelos, que permitem reduzir as emissões.
As negociações entre o Governo e a Renault-Nissan arrancaram em Maio e com este protocolo o objectivo será promover a mobilidade com zero emissões no país.
08-07-2008 15:06:00 - Foto: Bazuki Muhammad/Reuters
Os representantes dos oito países mais industrializados do mundo, conhecido pelo G8, preocupam-se mais com o aumento da produção de petróleo do que em reduzir o seu consumo e apostar em alternativas energéticas. Numa ilha paradisíaca do Japão, o G8 aprovou uma declaração conjunta que atribui prioridade ao aumento da produção e refinação por parte dos maiores exportadores mundiais de petróleo e remete para segundo plano a necessidade de desenvolver alternativas energéticas ao crude. Fala-se apenas em “esforços de melhorar a eficiência energética e de diversificar as fontes energéticas. Entretanto, o preço do petróleo duplicou no espaço de um ano e os alimentos dispararam nos últimos trimestres.
Como dizem os nossos irmãos brasileiros, "pimenta no cu dos outros é refresco"...
Afinal...
O papel dos mercados financeiros no sector da energia é cada vez mais importante, mas eles não são culpados pela escalada dos preços de petróleo, são mais uma consequência. Foi este o tom do testemunho de um dos maiores especialistas mundiais em energia, Daniel Yergin, preparado para o Congresso dos EUA.
Segundo Yergin, existe neste momento instalada nos mercados uma psicologia de escassez. E, "num mercado apertado, os preços sobem". "Os mercados financeiros desempenham hoje um papel crescentemente importante na formação de preços - respondendo, acentuando e exagerando as tendências de oferta e procura, de geopolítica e outras".
Acrescem, no entanto, outros factores que, juntos, são responsáveis por a reserva mundial de capacidade de produção de petróleo - uma almofada de segurança do mercado - ter baixado de cinco milhões de barris diários em 2002 para dois milhões actualmente. Para isso, contribuiu fundamentalmente a Nigéria, que produz um milhão de barris abaixo da sua capacidade, devido aos ataques na sua principal região produtora. Noutros países (Rússia e Venezuela), a produção estagnou ou afunda-se (México). "Um mercado apertado é mais susceptível à crise, mais vulnerável ao impacto das rupturas e perturbações", afirma o especialista.
Se calhar há mesmo (muitas) razões para os portugueses se sentirem pessimistas...
. Troleicarros
. APETc - Associação Portuguesa dos Entusiastas por Troleicarros
. Troleicarros/tróleibus lusófonos
. Energias Renováveis
. APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis
. Meio-ambiente
. Associação Ambientalista "Campo Aberto"
. APVE - Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico
. O óleo alimentar foi utilizado. E agora?
. Educação Tecnológica
. ANAPET - Associação Nacional de Professores de Educação Técnica e Tecnológica
. ET - Escola Básica 2/3 Jorge de Montemor, Montemor-o-Velho
. ET - Escola Básica 2/3 Luísa Todi, Setúbal
. ET - Escola Básica 2/3 Visconde de Juromenha, Mem Martins
. Moçambique
. Esperanto
. PEA - Portugala Esperanto Asocio
. ...