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Segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009

Depois de casa roubada...

... trancas à porta.

Corroborando e reforçando o comentário de um dos leitores do Público [16.02.2009 - 13h12 - Anónimo, Lisboa]: houve pressa em extinguir, nas cidades de Lisboa, do Porto, de Coimbra e de Braga, os transportes eléctricos colectivos que aí circulavam (carros eléctricos e troleicarros).

Agora poucos sobraram: menos de meia dúzia de linhas de carro eléctrico em Lisboa e no Porto (que andam sempre "às moscas") e um reduzido e caduco sistema de troleicarros em Coimbra.

Agora é o "ai-Jesus"...

Troleicarro de Coimbra (Foto Fábio Pires)


Governo prepara medidas para reduzir excessiva poluição do ar

Lisboa e Porto vão ter faixas especiais para carros com mais de um ocupante

16.02.2009 - 09h40 Ricardo Garcia
Os acessos a Lisboa e ao Porto poderão ter, já este ano, faixas reservadas a veículos que circulem com mais de um ocupante. A medida consta de um pacote de iniciativas supramunicipais que o Governo está a ultimar, com vista a reduzir a excessiva poluição do ar nas duas zonas metropolitanas e encerrar um processo da Comissão Europeia contra Portugal.
O pacote é complementado com uma série de outras acções a cargo de várias câmaras municipais. Doze delas assinam, hoje, protocolos neste sentido com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (ver outro texto).
As chamadas "vias de alta ocupação" funcionam como faixas bus, mas estão destinadas a mais veículos. Em estudo está a sua utilização por automóveis ligeiros particulares que transportem mais de um ocupante, bem como carros eléctricos ou híbridos, além de autocarros.
Os detalhes e as datas ainda não estão definidos, mas a implantação do sistema ocorrerá inicialmente em regime de teste. "O que temos em vista é tê-los em pelo menos alguns eixos, em períodos experimentais", afirma o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa. "Espero que seja ao longo deste ano", completa. Já existem experiências do género, por exemplo, no Canadá e nos Estados Unidos.
Do pacote de medidas constam também zonas de emissões reduzidas, onde não poderão circular camiões que poluam acima de um determinado nível. Os veículos mais poluentes poderão instalar filtros de partículas, mas esta é uma alternativa que ainda terá de ser testada. 
Para o Norte, está em estudo - numa fase mais embrionária - a fixação de normas de qualidade do ar para as lareiras, que são uma fonte importante de poluição atmosférica. O nível de poluição em algumas zonas de Lisboa e do Porto é extremamente elevado.
O ponto mais problemático é a Avenida da Liberdade, em Lisboa. Em 2005, o nível de partículas no ar - causadoras de problemas respiratórios - excedeu o limite legal em 182 dias, ou seja, metade do ano. A legislação europeia permite, no máximo, 35 dias. Os valores baixaram nos anos seguintes, em grande parte pelas condições meteorológicas, mas ainda assim estiveram acima da norma. Em função disso, a Comissão Europeia abriu um processo contra Portugal. Na resposta que Portugal tem de enviar a Bruxelas até finais de Março, o Governo vai invocar a possibilidade de uma isenção temporária do cumprimento dos valores-limite de poluição - algo que a legislação europeia permite, caso estejam em curso programas de melhoria da qualidade do ar.
No ano passado foram aprovados planos neste sentido para as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Agora, o Governo quer pô-los em prática, através de um programa de execução. Os protocolos hoje assinados com 12 autarquias da zona de Lisboa integram esse programa.
Neles, as câmaras comprometem-se a adoptar medidas, muitas delas a curto prazo, algumas até 2012. 
Para Francisco Ferreira, investigador da Universidade Nova de Lisboa e coordenador do plano de melhoria da qualidade do ar para a região, o envolvimento de todas as câmaras é essencial. Mas a qualidade do ar não vai melhorar se as acções para a capital não funcionarem. "As medidas de Lisboa são vitais", afirma Francisco Ferreira, também vice-presidente da associação ambientalista Quercus.
Em Setembro passado, a Câmara de Lisboa comprometeu-se, num protocolo com a CCDR-LVT, a pôr em prática 17 medidas para reduzir a poluição dos automóveis. Mas o grupo de trabalho previsto para avaliar o cumprimento do protocolo, que deveria ter entrado em funcionamento em Outubro, nem sequer foi ainda criado. Segundo informação da assessoria de imprensa da CCDR-LVT, "o grupo de trabalho está em formação neste momento e vai reunir-se em breve".

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publicado por ehgarde às 14:12
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Quinta-feira, 7 de Agosto de 2008

Cada vez mais do mesmo

Não deixa de ser curioso (e triste) o facto de ser cada vez mais do mesmo: a não ser uma tímida hipótese de "extensão das linhas do metro" (para quando? 10 anos?) não há qualquer referência à tracção eléctrica urbana (não esquecer que Porto e Lisboa tiveram enormes redes de carros eléctricos, a primeira resumida a mera exploração turística e a segunda agora com o estatuto de "espécie fortemente ameaçada de extinção" - só gás e diesel.

Além de agravamentos e proibições.

Ambiente

Medidas para melhorar qualidade do ar devem estar escolhidas até meados de 2009

07.08.2008 - 14h36 Lusa

Portagens diferenciadas, aumento dos corredores BUS e a introdução de mais autocarros a gás natural são apenas das medidas possíveis para melhorar a qualidade do ar na Região de Lisboa e Vale do Tejo e Região Norte. O secretário de estado do Ambiente acredita que as medidas a aplicar devem estar escolhidas até meados de 2009.
"O objectivo essencial é defender a saúde de todos nós.

Temos problemas graves de qualidade do ar no Grande Porto e na Grande Lisboa. Houve estudos feitos para as duas áreas que elencaram medidas possíveis. As entidades responsáveis por aquelas várias medidas têm que decidir quais querem adoptar", comentou hoje o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.

Com a coordenação das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, as câmaras municipais, transportadoras e concessionários de auto-estradas ou pontes vão seleccionar que medidas consideram mais eficazes para que seja aprovado um Programa de Execução concreto, especificou Humberto Rosa.

No caso da introdução de portagens diferentes consoante a ocupação dos veículos, Humberto Rosa explicou que essa medida teria de ser avaliada por diferentes entidades. No cenário de esta medida ser pensada, por exemplo, para a Ponte 25 de Abril, o assunto teria de ser debatido entre o Ministério das Obras Públicas, as câmaras de Almada e Lisboa e o concessionário da ponte.

Humberto Rosa escusou-se a elencar quais as medidas mais prioritárias, embora considere que a grande maioria delas é "muito eficiente".

"Não há uma pré-decisão daquelas medidas que o Governo entenda que devem ser aplicadas, mas vejo como provável que as entidades competentes as possam vir a adoptar".

Ana Paula Vitorino diz que portagens urbanas são possíveis mas não prioritárias

A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, assegurou hoje que a introdução de portagens diferenciadas e urbanas em Lisboa é uma medida possível, mas não é prioritária e só será utilizada em último caso.

"É possível, é uma medida que vem em qualquer manual de mobilidade sustentável. Já foi aplicada em algumas cidades, como em Londres, mas estamos numa fase em que muitas medidas existem ainda antes de ter que chegar a essa. Será só numa situação limite", afirmou.

Ana Paula Vitorino falava em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, após questionada pelos jornalistas sobre uma portaria que determina a execução de medidas previstas num estudo sobre a qualidade do ar na região de Lisboa e Vale do Tejo.

A secretária de Estado disse que a introdução de portagens urbanas e diferenciadas "é o limite da actuação quando tudo o resto já falhou".

Ana Paula Vitorino referiu que os valores limite da poluição do ar foram ultrapassados na região de Lisboa e Vale do Tejo, em particular a norte, e que a principal razão foi "o excesso de utilização de viaturas particulares".

"Há outras medidas em curso para melhorar o problema, como a extensão das linhas do metro, e outras que ainda não estão em curso mas já foi dada a orientação para que se concretizem, como o aumento dos corredores BUS e a introdução de mais autocarros a gás natural", afirmou.

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publicado por ehgarde às 17:47
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Quarta-feira, 23 de Abril de 2008

Esta g€nt€ tem cá uma lata!!!

Com que então "o comboio poderá ser uma alternativa"?!?

TGV e aeroporto em discussão
JN, 2008.04.23
(...) O outro dossiê a merecer objecto de discussão entre Rui Moreira e José Sócrates será o Transporte de Grande Velocidade (TGV) entre Porto e Lisboa. "Estamos a aguardar uma resposta do Governo. Como a A1 está congestionada e as ligações aéreas demoram mais do que seria razoável, o comboio poderá ser uma boa alternativa", concluiu.

Será que os "empresários do Norte" (e dos outros quadrantes da rosa-dos-ventos) não têm consciência da realidade - e que não seriam empresários se não houvesse a mole disforme dos consumidores que lhes dão o sustento?
E que essa mole também se tem de deslocar - e não o faz de avião por razões óbvias?
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publicado por ehgarde às 09:15
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Quarta-feira, 2 de Abril de 2008

Opostos

a falta de liberdade é uma coisa assumida - mas os sinais são de abertura.

Por cá parece que se passa exactamente o contrário.

 

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=336734&tema=27

 

O que se passa?!?

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Domingo, 30 de Março de 2008

Com o passo trocado!

Dependentes da electricidade

Matriz Energética da cidade foi (ante)ontem apresentada pela AdEPorto

A cidade do Porto depende fortemente da energia eléctrica, especialmente para fins de calor, e quase não utiliza o gás natural. A Matriz Energética do concelho, ontem apresentada, revela que os edifícios são os maiores consumidores, seguidos pelos transportes.

O Porto continua a ser essencialmente uma cidade eléctrica, pelo que deve no futuro enveredar por uma “política agressiva” de aumento do gás natural. Na apresentação da Matriz Energética do Porto, o presidente da Agência de Energia do Porto (AdEPorto), Eduardo de OIiveira Fernandes, sublinhou ainda que é necessário “aproximar a cidade do sol”, ou seja, apelar a que se façam edifícios estrategicamente sustentáveis. A meta estabelecida é a de colocar o Porto na mira das 3,5 toneladas de emissões de CO2/capita/ano até 2020.
De acordo com o diagnóstico elaborado, a oferta de energia no concelho é claramente dominada pela electricidade, responsável por cerca de 52 % da energia primária e 50 % das emissões de CO2 (a nível nacional o peso da electricidade é de 44 %). De acordo com a Matriz Energética, esta situação prende-se com “a situação de privilégio que o Porto gozou em relação ao tarifário eléctrico durante cerca de meio século como contrapartida de uma exclusividade eléctrica em correspondência estratégica aos investimentos na hidroelectricidade nas bacias hidrográficas nortenhas”. Destaque-se que o gás natural representa apenas 5 %.

(mais aqui e aqui).

 

Ou seja, quando o Governo anuncia que 45 % da electricidade a ser consumida no país será proveniente de fontes renováveis, a AdEPorto propõe que se passe a gastar... gás natural argelino!

Bolas, que tenho andado este tempo todo com o passo trocado!

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publicado por ehgarde às 22:57
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Quinta-feira, 27 de Março de 2008

Rapsódia

Paco Bandeira canta ao(s troleicarros do) Porto:

Paco Bandeira canta aos troleicarros do Porto

Obrigado, Dinis Fonseca!

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publicado por ehgarde às 08:12
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