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Sexta-feira, 31 de Outubro de 2008

Afinal...

Alterações climáticas

Estudo conclui que afinal a culpa pelo aumento das temperaturas nos Pólos é nossa 
Mark Mitchell/Reuters (arquivo)
Os cientistas fizeram uma análise detalhada das variações de temperatura nos dois Pólos
Até há pouco tempo não havia resposta para a pergunta: por que estão a subir as temperaturas na Antárctica e no Árctico? Se havia candidatos a culpados, como o aumento da intensidade do Sol, não existiam certezas científicas. Um estudo publicado ontem na revista “Nature Geoscience” garante que, afinal, as actividades humanas são a origem do problema.

A equipa internacional de oito investigadores – do Canadá, EUA, Reino Unido, Japão e Irlanda - diz ter preenchido o vazio no conhecimento científico sobre este aspecto das alterações climáticas, depois de uma análise detalhada das variações de temperatura nos dois Pólos. Pela primeira vez a culpa é atribuída, directamente, às actividades humanas.

Os cientistas compararam os dados com dois modelos climáticos: um assumiu que não tinha existido nenhuma influência humana e o outro assumiu o contrário. O modelo que funcionou mais perto da realidade foi o segundo, que incluiu a queima de combustíveis fósseis e a destruição da camada do ozono. “Descobrimos que as alterações observadas nas temperaturas [dos dois pólos] não são consistentes com a variabilidade climática natural”.

“Conseguimos identificar claramente uma impressão digital humana nos dados observados. Já não podemos continuar a dizer que foram as variações naturais que originaram as mudanças que estamos a ver no sistema climático”, acrescentou. As consequências são de vária ordem: alterações na biologia polar, nas comunidades indígenas, no equilíbrio das plataformas geladas e no nível do mar.

“No mais recente relatório do IPCC [Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, estrutura científica de referência], por exemplo, não era possível fazer uma constatação sobre a Antárctica porque ainda não havia estudos feitos nessa altura”, explicou à BBC online Peter Stott, um dos cientistas envolvidos no estudo e investigador no britânico Met Office.

“O nosso estudo está a fechar algumas lacunas no último relatório do IPCC”, comentou Phil Jones, director da Unidade de Investigação Climática na Universidade de East Anglia. “Mas penso que continua a haver um grupo de pessoas, incluindo alguns políticos, que está relutante em aceitar as evidências e fazer alguma coisa até que nós digamos que um determinado acontecimento, como umas inundações ou uma vaga de calor, foi especificamente causado pelos humanos”, desabafou.

“Enquanto não descermos a uma escala de acontecimentos menor, tanto no tempo como no espaço, haverá quem continue a questionar as provas”.

No ano passado, o IPCC apresentou provas de que o aumento médio das temperaturas globais do planeta se devia, principalmente, às actividades humanas e não a processos naturais como o aumento da intensidade do Sol. Mas na altura ainda não existiam dados suficientes para aplicar esta tese às regiões polares. Os cientistas já suspeitavam que fosse isto o que estava por detrás do degelo no Árctico mas as variações de temperatura na Antárctica ainda eram difíceis de interpretar. De facto, o relatório do IPCC concluiu que a Antárctica era o único continente onde a origem antropogénica das alterações climáticas ainda não tinha sido detectada.

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Segunda-feira, 27 de Outubro de 2008

Também as crianças, Senhor?

Seria suposto serem os governos mundiais a se preocuparem com estes factos e encontrarem para eles as soluções - e dinheiro. Às crianças era suposto usufruirem de um mundo decente.

UNEP
O desenho de Renee Wang foi leiloado por 2200 dólares
Concurso das Nações Unidas “Paint for the Planet”
Crianças conseguem 21 mil dólares para combater alterações climáticas 

Crianças de todo o mundo pintaram os seus receios e esperanças para o planeta em 200 mil desenhos coloridos, submetidos ao concurso da ONU “Paint for the planet”. Os 26 melhores foram anteontem a leilão em Nova Iorque e renderam 21 mil dólares (16,6 mil euros). O dinheiro vai ajudar as crianças que vivem nas zonas mais afectadas pelo sobre-aquecimento global.

Todos os desenhos foram leiloados, no Club Harvard. Os que atingiram os valores mais elevados foram as pinturas de Charlotte Sullivan (14 anos, Reino Unido) e Renee Wang (13 anos, Estados Unidos), cada uma no valor de 2200 dólares (1744 euros).

O dinheiro conseguido no leilão vai ser entregue à Unicef, Fundo das Nações Unidas para as Crianças. No ano passado, a Unicef respondeu a 230 situações de emergência em todo o mundo, mais de metade causadas por desastres naturais. As crianças são as maiores vítimas destas catástrofes.

Além do concurso e do leilão, a iniciativa inclui ainda uma exposição com os desenhos das crianças na sede das Nações Unidas. A mostra vai viajar a vários eventos relacionados com o clima, em vários países, durante o próximo ano.

O concurso “Paint for the Planet” é o arranque da campanha “UNite to Combat Climate Change” para apelar a um acordo climático na conferência de Copenhaga em Dezembro de 2009. Desta reunião deverá sair o sucessor do Protocolo de Quioto, que expira em 2012.

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Sexta-feira, 24 de Outubro de 2008

Honestidade, precisa-se...

... pois de intensões está o inferno cheio.

Programa Ambiental da ONU quer novo acordo para o clima

Reuters/Brasil Online, (Reportagem de Gerard Wynn) Plantão | Publicada em 22/10/2008 às 18h35m

LONDRES (Reuters) - O mundo deveria, inspirando-se nas medidas adotadas pelo governo de Franklin Roosevelt contra a Grande Depressão nos EUA, financiar um "Novo Acordo Verde" para combater a mudança climática, segundo proposta de uma agência da Organização das Nações Unidas.

Uma iniciativa de dois anos do Programa Ambiental da ONU, lançada na quarta-feira, visa a promover a pesquisa sobre ferramentas de mercado, como o esquema europeu de créditos de carbono, criado em 2005, para ajudar o meio ambiente.

Isso porque os esforços políticos contra a poluição, destruição de florestas e mudanças climáticas se provaram "totalmente inadequados", segundo Achim Steiner, diretor-executivo da agência.

Ele lembrou que em poucas semanas foi possível mobilizar um enorme resgate do sistema bancário, enquanto a reação à mudança climática continua lenta.

Entre 1981 e 2005, a economia global mais do que dobrou, mas 60 por cento dos ecossistemas mundiais (como florestas e estoques pesqueiros) foram degradados ou super-utilizados. "Este é o balanço do nosso planeta atualmente", disse ele.

Um tratado que suceda ao Protocolo de Kyoto, a ser definido no final de 2009 em Copenhague, parece agora mais remoto do que há um ano, na opinião de Steiner.

"Estamos mais longe de um acordo em Copenhague do que estávamos ao final da conferência de Bali ."

Segundo ele, porém, a falta de avanços não significa que não haverá tratado. "A dificuldade é que não há acordo baseado apenas no interesse nacional. Falando bem francamente, os níveis de financiamento que estão sendo atualmente discutidos são totalmente inadequados para permitir que tal acordo surja."

O ministro britânico do Meio Ambiente, Hilary Benn, anfitrião da cerimônia de lançamento, disse que a proposta do Programa Ambiental da ONU está sintonizada com o pensamento de Roosevelt, que disse, como citou o ministro: "A nação que destrói o seu solo destrói a si mesma."

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Segunda-feira, 20 de Outubro de 2008

OVNIS libertados em Inglaterra

Avião 'quase se chocou com Ovni' em 91 na Inglaterra

Plantão | Publicada em 20/10/2008 às 08h41m

Um avião de passageiros da companhia aérea italiana Alitalia quase se chocou com um Ovni (Objeto Voador Não Identificado) quando sobrevoava a cidade inglesa de Kent, em 1991, de acordo com arquivos do Ministério da Defesa britânico divulgados nesta segunda-feira.

Segundo o registro, divulgado pelo Arquivo Nacional, o piloto do avião gritou "Olha isso, olha isso!" para o co-piloto ao ver um objeto marrom parecido com um míssil passar rapidamente por cima da aeronave.

De acordo com o capitão, o objeto teria passado a cerca de 300 metros acima do avião. Logo depois da aparição, a torre de controle afirmou ao piloto que o único objeto identificado pelo radar estaria a cerca de 10 milhas náuticas atrás do avião da Alitalia.

Investigações das aviações civil e militar não conseguiram explicar o caso. Depois de determinar que o objeto não se tratava de um míssil, balão ou foguete, o Ministério da Defesa fechou a investigação.

Arquivos

O incidente em Kent é um dos 19 arquivos sobre aparições de Ovnis que cobrem os anos de 1986 e 1992 e podem ser baixados do site dos Arquivos Nacionais da Grã-Bretanha.

O governo britânico deve liberar cerca de 200 arquivos sobre as aparições ao longo dos próximos quatro anos. Em maio, os primeiros oito arquivos foram revelados, cobrindo os anos de 1978 a 1987.

Entre os arquivos revelados nesta semana está ainda o relato de um piloto da Força Aérea americana que teria recebido uma ordem de atirar em um Ovni que apareceu em seu radar enquanto sobrevoava a região de East Anglia, no leste da Inglaterra.

Há também uma carta de uma mulher, afirmando ser do sistema planetário Sirius, que diz que sua nave caiu na Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial.

Para o especialista em Ovnis da Universidade Sheffiel Hallam, David Clarke, os documentos oferecem novas informações sobre aparições pouco conhecidas.

"O assunto é deturpado por charlatões e lunáticos e por isso é um crime contra a carreira profissional ter seu nome associado aos Ovnis, o que é uma pena", disse.

"O Arquivo Nacional está fazendo um trabalho fantástico. Cada um pode ter sua própria interpretação", afirmou Clarke.

"Agora é possível olhar para o material primário - as coisas que o Ministério recebe todos os dias - e formar sua opinião", concluiu. 


O original da notícia está aqui; e a versão em inglês está aqui, com vídeo sobre o assunto.

 Já agora: aceder aqui e aqui- para aumentarem as dúvidas...

 

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Ibex

NASA lança sonda IBEX para explorar os confins do sistema solar

18.10.2008 - 09h49 AFP
NASA (arquivo)
A missão estudará os raios cósmicos galácticos, as partículas que são um obstáculo à exploração humana do sistema solar
A NASA (agência espacial norte-americana) vai lançar amanhã [19 de Outubro de 2008] a sonda IBEX que, durante dois anos, vai captar imagens e cartografar os misteriosos confins do nosso sistema solar onde começa, a dezenas de milhões de quilómetros da Terra, o espaço interstelar.

IBEX (Interstellar Boundary Explorer), que será lançada entre as 18h48 e as 18h52, levará instrumentos que lhe permitirão captar imagens e criar a primeira cartografia daquela vasta zona de turbulências e de campos magnéticos.

“As regiões fronteiriças do espaço interstelar são consideradas o limite do sistema solar. São essenciais porque nos protegem da maioria dos raios galácticos mais perigosos”, explica David McComas, cientista responsável pela missão. “Sem aquelas zonas, esses raios entrariam na órbita terrestre, tornando os voos orbitais tripulados muito mais perigosos”, acrescentou.

IBEX, com 462 quilos de peso, vai permitir compreender, pela primeira vez, o conjunto das interacções entre o nosso sistema solar e a nossa galáxia, explicou. A missão estudará ainda os raios cósmicos galácticos, as partículas que são um obstáculo à exploração humana do sistema solar, devido ao seu impacto na saúde dos astronautas.

As únicas informações de que os cientistas dispõem sobre os confins do sistema solar foram dadas pelas sondas Voyager 1 e Voyager 2, lançadas em 1977 e ainda em funcionamento. Depois de terem sobrevoado os planetas Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno, aquelas duas sondas continuam a sua odisseia, distanciando-se cada vez mais do planeta Terra. Em Dezembro de 2004, a Voyager 1 ultrapassou aquilo que os cientistas chamam de “Choque Terminal”, ou seja, a zona onde os ventos solares começam a misturar-se com os gases e poeiras do meio interstelar.

Graças a potentes antenas de comunicação no espaço, a NASA continua em contacto regular com as duas sondas que enviam dados. Mas a ligação deverá perder-se até 2020.

20.10.2008 - 09h05  AFP

Walt Feimer/Goddard Space Flight Center
A sonda vai permitir, pela primeira vez, cartografar aquela zona de turbulências e campos magnéticos sobrepostos
A NASA lançou ontem [2008.10.19] a pequena sonda IBEX que, nos próximos dois anos, terá por missão captar imagens e cartografar os confins misteriosos do nosso sistema solar, onde começa, a dezenas de milhares de milhões de quilómetros da Terra, o espaço interestelar.

IBEX (Interstellar Boundary Explorer) é dotada de instrumentos capazes de captar imagens que pela primeira vez permitirão cartografar aquela zona de turbulências e campos magnéticos sobrepostos, onde as partículas dos ventos solares colidem com partículas interestelares provenientes de outras estrelas da nossa galáxia, a Via Láctea.

"As regiões fronteiriças do espaço interestelar, o limite do sistema solar, são essenciais porque nos protegem da maior parte dos raios cósmicos mais perigosos", explica David McComas, responsável científico da missão e engenheiro do Southwest Research Institute (San Antonio, Texas). 

"Sem esta zona, estes raios penetrariam na órbita terrestre tornando os voos orbitais [no vaivém e na Estação Espacial Internacional] bem mais perigosos". A IBEX, com as duas câmaras de grande amplitude, vai produzir imagens que permitirão pela primeira vez compreender as interacções entre o nosso sistema solar e a nossa galáxia.

 

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20/20/20

A CE quer fazer o bonito com o chapéu do próximo

Reunião ministerial no Luxemburgo

Itália pede “alterações profundas” ao plano climático europeu

20.10.2008 - 10h33 AFP, PUBLICO.PT
O plano europeu de combate às alterações climáticas “precisa de alterações profundas”, declarou hoje a ministra italiana do Ambiente, Stefania Prestigiacomo, à chegada ao Luxemburgo, onde se vai reunir com os seus homólogos europeus no Conselho de Ambiente, o primeiro da presidência francesa.

“O documento, tal como está, não nos convém. É insuportável. Precisa de alterações profundas”, afirmou aos jornalistas pouco antes do início da reunião de dois dias, que começou hoje. “E não estamos sozinhos nesta posição. Isso é notório”, salientou ainda.

“Vamos pedir uma cláusula de revisão. Esperamos que se abra uma verdadeira linha de negociação”, acrescentou, sublinhando que a Itália vai à reunião com “boas intenções”. 

A União Europeia quer reduzir 20 por cento das suas emissões de gases com efeito de estufa (GEE) até 2020, chegar aos 20 por cento de energias renováveis e 20 por cento de eficiência energética. Esta já é conhecida em Bruxelas como a visão 20/20/20, meta da Comissão Europeia adoptada pelos líderes dos 27 em Março. O problema não é o fim, são os meios para lá chegar.

A Itália considera que o custo do plano europeu para a economia nacional é da ordem dos 25 mil milhões de euros por ano, uma quantia já contestada pela Comissão Europeia, que fala antes de entre nove e 12 mil milhões de euros.

A crescente pressão de diferentes Estados membros pode pôr em causa o plano, o que será um rude golpe para o ambiente e para a economia da União Europeia, alerta a eurodeputada do Partido Os Verdes, Caroline Lucas, numa opinião publicada hoje no site do jornal britânico “The Guardian”.

Oito novos países membros, liderados pela Polónia, receiam as consequências económicas do plano e ameaçam vetá-lo. Mas as reticências italianas e destes novos países não são as únicas. Também a poderosa indústria alemã de automóveis não está muito entusiasmada com a obrigação de reduzir emissões dos novos carros.

“A presidência francesa parece estar a dirigir um acordo baseado no mínimo denominador comum, dando a cada Estado membro a possibilidade de pedir tratamento especial. Esta posição é claramente destinada a fazer com que o Parlamento Europeu aceite o plano a qualquer custo”, comenta Carolina Lucas. 

Na semana passada realizou-se em Bruxelas uma cimeira dedicada, em parte, ao clima. Na altura foi acordado continuar as negociações, com a condição de que sejam levadas em conta as situações específicas de cada país e que a decisão final seja tomada por “unanimidade” pelos chefes de Estado e de Governo na próxima cimeira, a 11 e 12 de Dezembro, em Poznan.

Um fracasso europeu poderá deitar por terra a credibilidade e ambição europeias de liderar as negociações para o programa internacional sucessor de Quioto, que deverá ser adoptado em Copenhaga, no final do próximo ano.

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Segunda-feira, 13 de Outubro de 2008

Autosuficiente

Bactéria 'solitária' dá pista sobre vida fora da Terra, diz estudo

10/10/2008 às 17h01m

candidatus desulforudis audaxviatoCientistas americanos descobriram na África do Sul um minúsculo organismo que vive inteiramente isolado, sem oxigênio e na escuridão total das profundezas da Terra.

Acredita-se que a descoberta da bactéria, descrita na edição desta sexta-feira da revista científica Science, tenha revelado a criatura mais solitária do planeta e forneça pistas sobre como seria possível haver vida em outros planetas.

A bactéria foi batizada de candidatus desulforudis audaxviator, em referência a uma citação em latim contida no livro Viagem ao Centro da Terra, de Jules Verne. A referência encontrada pelo personagem-herói, um "viajante audaz" (audax viator), termina inspirando-o a empreender a jornada.

A d. audaxviator foi encontrada imersa em água em uma mina de ouro na África do Sul por uma equipe do Laboratório Nacional de Berkeley, da Califórnia (Estados Unidos).

Cientistas dizem que a bactéria é "completamente auto-suficiente" - é composta dos elementos que a circundam, incluindo carbono e nitrogênio, retira energia do hidrogênio e do sulfato e se reproduz dividindo a si mesma.

"Isso é algo que sempre especulamos. Mas encontrar isso aqui na Terra é a confirmação da idéia de que se pode, na verdade, condensar os elementos originais de todo um ecossistema em um único genoma", afirmou um dos pesquisadores, Dylan Chivian.

Primórdios

Os cientistas afirmam que a bactéria compõe 99,9 % dos organismos que habitam a falha na qual foi encontrada - ou seja, vive completamente isolada de outras criaturas, em um ambiente quente, escuro e com oxigênio rarefeito.

Chivian diz que a descoberta pode dar pistas sobre como eventuais organismos vivos poderiam sobreviver em planetas que, diferente da Terra, não contêm grande oferta de oxigênio.

"Em seus primórdios, a Terra e outros planetas não possuíam muito oxigênio, e a vida evoluiu para encontrar maneiras de obter energia", afirmou Chivian.

"Se um dia descobrirmos a vida em outros planetas, pode muito bem ocorrer de (os organismos) viverem sem oxigênio, extraindo sua energia de elementos químicos como o sulfato."

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A cooperação voa mais alto.

UA vão passar a depender da Rússia para ir ao espaço

12.10.2008, Benoît Finck

Entre 2010 e 2015, os astronautas americanos terão de ir à boleia para a Estação Espacial Internacional. Alguns pensam que isso é um risco outros que não muda nada. Hoje parte uma nave russa com um astronauta e um turista dos EUA a bordo. 

Um veículo espacial Soyuz TMA-13 partiu ontem do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, com três pessoas a bordo, entre as quais o magnada dos jogos de vídeo Richard Garriott. Fotografia: Bill Ingalls/NASA/Reuters.

A partir do próximo ano, e até 2015, os Estados Unidos vão depender da Rússia para as missões espaciais habitadas, como a da nave russa Soyuz que hoje descolará do Cazaquistão. Para alguns, as relações políticas não têm grandes consequências nas missões espaciais; outros pensam que depender de Moscovo para continuar a ir ao espaço é preocupante.

Quando os três vaivéns espaciais pararem, em 2010, altura em que a Estação Espacial Internacional (ISS) ficará completa, os EUA ficarão sem nave espacial para transportar os seus astronautas para a ISS até 2015, ano em que a cápsula Orion deverá estar pronta a voar.

"Penso é que é muito perigoso ficarmos nesta situação", declarou em Agosto o patrão da Agência Espacial norte-americana (NASA), Michael Griffin. Faltavam então uns dias para o início da ofensiva russa na Geórgia, que provocou redobradas tensões entre Moscovo e Washington. "Aconteça o que acontecer ao Soyuz durante cinco anos, não teremos nenhum acesso à ISS, o que é muito preocupante", acrescentara Griffin. 
Por causa da degradação das relações entre as duas grandes potências, vários senadores e congressistas tinham ameaçado proibir as agências federais de aprovar contratos com a Rússia. Mas no fim de Setembro, o Congresso renovou finalmente para lá de 2011 uma excepção que permite à NASA continuar a comprar os voos do Soyuz à Rússia.

Alguns membros da comunidade científica estimam por seu turno que a deterioração das relações russo-americanas não terá consequências na sólida cooperação científica que existe entre os dois países.
"Não constatámos nenhuma mudança nas relações com os nossos colegas russos", disse à AFP o director de operações da NASA em Moscovo, Joel Montalbano. "Nós fazemos trabalhos técnicos que têm a ver com física [e não com política]", acrescentou.

"Não somos políticos"

O antigo astronauta americano Owen Garriott concorda. "Não há nenhuma relação entre a política internacional e aquilo que nós fazemos", disse sexta-feira em Baikonur, onde especialistas americanos e russos participam nas operações que antecedem a partida do Soyuz.

Esta cooperação "vai continuar como previsto nos próximos anos", disse ainda Garriott. O filho do astronauta vai partir no Soyuz como turista, ao lado de um cosmonauta russo e de um astronauta americano. 

Um responsável da Agência Espacial Russa defendeu também que as tensões geopolíticas não têm efeito na cooperação no espaço. "As relações profissionais e muito amistosas [entre as duas partes] vão continuar a desenvolver-se. Nós não somos políticos", garantiu este responsável operacional, Vladimir Tomchuk.
"[Durante a guerra fria], vivemos situações mais complicadas e as actividades espaciais continuaram", lembrou o porta-voz do director-geral da Agência Especial Europeia (ESA), Franco Bonacina. A ESA, que junta 17 Estados, coopera de forma estreita com as organizações espaciais fora da Europa.

AFP 

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Começou de novo...

Os especuladores do petróleo atacam de novo:

 

“Brent” continua abaixo dos 80 dólares

13.10.2008 - 12h19 Reuters

O preço do petróleo subia hoje mais de três dólares nos mercados norte-americano e londrino em resposta ao anúncio das medidas aprovadas pelos governos da Zona Euro para a recuperação de confiança dos mercados financeiros.

Depois de várias sessões a desvalorizar que feziram cair o preço bem abaixo dos 80 dólares (58,92 euros), o barril de “Brent”, que serve de referência a Portugal, valorizava em Londres 3,23 dólares para os 77,32 dólares e o crude, nos EUA, aumentava 3,48 dólares para os 81,18 dólares. 

No entanto, para a Goldman Sachs, o preço do ouro negro pode ainda sofrer mais desvalorizações até aos 50 dólares (36,82 euros) o barril, caso a crise se agrave. “Subestimámos a profundidade e a duração da crise financeira e as implicações sobre o crescimento económico e a procura de petróleo”, defende a equipa do banco de investimento.


Preço do petróleo a subir

 

13h12m

Seguindo a tendência das bolsas mundiais, cujas sessões registam ganhos, também o preço do barril de petróleo está a recuperar da queda de 17 por cento registada na semana passada.

A cotação do crude está a seguir a tendência altista do mercado de acções, que está a reagir positivamente às medidas tomadas pelos vários países europeus e pelos Estados Unidos no sentido de refinanciarem os bancos.

O preço do petróleo para entrega em Novembro estava a subir mais de 4 dólares para 81,80 dólares em Nova Iorque.

O petróleo de Brent, referência para o mercado português, estava a recuperar quase 4 dólares para 78,07 dólares o barril em Londres.

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Ilfãt k tekla!

Elefante envia SMS avisar que está perto

Kalami envia um SMS sempre que está perto.

Kimani é um elefante conhecido por estragar as colheitas de vários agricultores quenianos. Agora, de telemóvel no pescoço, envia uma SMS aos guardas da reserva sempre que se aproxima das populações.

As deambulações de Kimani são já conhecidas em Ol Pejetya, no Quénia. O enorme elefante-touro tem um longo historial de colheitas destruídas à passagem pelas zonas cultivadas nas imediações da reserva de Ol Pejeta.

Agora, sempre que se aproxima de terreno proibido, envia uma SMS para o telemóvel de Richard Lesowapir. O guarda da reserva de Ol Pejeta não tarda em chegar à zona onde está o elefante. Armado e acompanhado por um motorista, o vigilante tenta assustar Kimani, forçando a regressar a paragens menos problemáticas... para os aldeões.

O telemóvel pendurado no enorme pescoço do elefante é uma medida de protecção do próprio animal. Conta a CNN que a corrida para salva Kimani começou há dois anos. O Serviço de Protecção da Vida Selvagem do Quénia já tinha abatido, a contra-gosto, cinco elefantes que habitualmente se afastavam da reserva para caminhadas, destrutivas, nas zonas de cultivo.

Do sexteto de aventureiros, ficou Kimani. O grupo "Salvem os Elefantes" colocou o cartão SIM no colar, criando uma "cerca virtual" fazendo uso do GPS, que determina os limites da reserva natural.

 

Sempre que Kimani se aproxima da "cerca virtual", o telemóvel envia uma SMS para o guarda da reserva. Desde que o projecto começou, o elefante já foi interceptado 15 vezes em divagações perigosas.

O grupo "salvem o Elefante" pretendia, ao colocar o SIM, ainda, perceber se os elefantes eram capazes de alterar os hábitos. A resposta parece positiva: nos últimos quatro meses, Kimani parece ter abandonado os hábitos de caminhante noctívago e tem-se mantido afastado das zonas de cultivo.

Um grande alívio para os agricultores, que dependem das colheitas para sobreviver. Sabendo-se, ainda, que a passagem dos elefantes é suficiente para destruir seis meses de trabalho em poucos minutos.

O Quénia é o primeiro país a experimentar as mensagens de texto de elefantes como forma de proteger tanto a população humana como os animais selvagens, com cada vez menos espaço para deambular. Os elefantes são uma espécie "em ameaça ligeira" na Lista Vermelha, um índice dos animais em vias de extinção elaborado pela União da Conservação da Natureza.

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