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Sexta-feira, 27 de Junho de 2008

Eles existem!

I Encontro Internacional de Ovnilogia reúne especialistas portugueses e estrangeiros em Lisboa

Lisboa, 27 Jun (Lusa)

Os contactos estabelecidos com terrestres, a exploração espacial e os indícios de vida no universo são alguns dos temas do I Encontro Internacional promovido pela Sociedade Portuguesa de Ovnilogia (SPO) a 05 de Julho, em Lisboa.

Subordinado ao tema "O Fenómeno OVNI e as Perspectivas de Vida no Universo", o I Encontro Internacional de Ovnilogia SPO realiza-se, a partir das 14:00, no auditório do Instituto Português da Juventude, no Parque das Nações, contando com a presença de diversos investigadores.

A sessão abre com uma intervenção de Nuno Montez da Silveira, presidente da Sociedade Portuguesa de Ovnilogia, e prossegue com a palestra "O Fenómeno OVNI da História ao Futuro", proferida pelo investigador independente João Matos. Segue-se, às 15:20, "A exploração espacial e a busca por indícios de vida no Universo no século XXI - o exemplo da Missão h.a.d.e.s.", pelo biólogo Carlos M.G.L. Teixeira, mestre em Biologia da Conservação, e "Serão os Anjos do Passado os Extraterrestres do Presente? O Contactismo", pelo ovniólogo Paulo Cosmelli. Pelas 17:20, Francisco Carrapiço, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, falará sobre "A origem da vida: uma inevitabilidade cósmica", sendo a última conferência, intitulada "O Caso Varginha", proferida por Ademar José Gevaerd, presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores e editor da revista UFO (sigla inglesa para OVNI, muito utilizada no Brasil).

Em declarações à agência Lusa, Nuno Montez da Silveira afirmou que "há cerca de 30 anos que não se fazia, em Lisboa, uma iniciativa sobre o tema com a presença de especialistas nacionais e estrangeiros e aberta ao público". De acordo com o presidente da Sociedade Portuguesa de Ovnilogia, "neste tipo de iniciativas participam pessoas que já têm algum grau de interesse e de conhecimento sobre o tema ou que são movidas pela curiosidade". "Geralmente, há sempre alguém no público com um caso para contar. São histórias em bruto, que as pessoas viveram mas não analisaram e que trazem até nós em busca de respostas", revelou Nuno Silveira. Os casos mais referidos são "observações nocturnas de luzes no céu, sobretudo no litoral e no Verão", podendo a frequência nesta altura do ano "dever-se a dois factores: as pessoas saírem mais de casa e as boas condições atmosféricas, nomeadamente com a ocorrência de céu limpo", acrescentou. Outros dos locais aparentemente privilegiados para os avistamentos são as serras, sobretudo a da Arrábida e a da Gardunha, onde a Sociedade Portuguesa de Ovnilogia também faz os seus estudos de campo e vigílias.

Sublinhando a vertente científica do Encontro, Nuno Montez da Silveira adiantou à Lusa que, para iniciativas futuras, a Sociedade Portuguesa de Ovnilogia pretende convidar meteorologistas "que falem dos fenómenos atmosféricos" e astrónomos "que abordem a mecânica celeste". A intenção é impedir "que fenómenos naturais cuja explicação científica é conhecida sejam confundidos, por quem os observa, com sinais de vida extraterrestre", esclareceu o responsável.

Paralelamente ao I Encontro Internacional de Ovnilogia SPO, o Instituto Português da Juventude acolhe, de 01 a 12 de Julho, a exposição "Do Outro Mundo", com informação sobre os mais mediáticos casos do fenómeno OVNI.

A Sociedade Portuguesa de Ovnilogia vai igualmente organizar três iniciativas com Ademar José Gevaerd, a primeira das quais, a palestra "Operação Prato - OVNIS na Amazónia" terá lugar a 06 de Julho na livraria FNAC do Chiado, em Lisboa.

A 10 de Julho realiza-se a tertúlia "OVNIS no Brasil", na Cabana dos Parodiantes, em Salvaterra de Magos, e dia 13 do mesmo mês a FNAC do CascaisShopping recebe a intervenção "Caso Riolândia - Liberdade de Informação Já".


OVNIs «fazem» hoje 61 anos!

2008-06-24 Por Carlos F. Oliveira

De tempos a tempos, chegam às notícias televisivas novas estórias sobre Objectos Voadores Não Identificados. Assim, convém perceber um pouco da sua história. A história moderna dos OVNIs começou há 60 anos com três acontecimentos distintos. Todas as estórias seguintes seguiram o mesmo padrão e tiveram nestes acontecimentos o seu denominador comum, o seu ponto de origem. Digamos que os eventos que iremos descrever a seguir são os pais que deram origem à descendência de estórias que se ouve actualmente.

 

Kennet mostra o que diz ter visto (In "Ciência Hoje")

Kenneth Arnold (1915 – 1984) era um homem de negócios americano, que estava habituado a pilotar a sua avioneta sempre que precisava de se deslocar. A 24 de Junho de 1947 – dia de S. João no Porto –, Kenneth Arnold viu nove objectos estranhos sobre o Monte Rainier, EUA, iniciando assim a era moderna de avistamentos de OVNIs.

O que ele viu, como se pode reparar na imagem que ele mostra, foram objectos parecidos com uma asa gigante. No entanto, na entrevista que deu também afirmou que os objectos se moviam como se fossem discos a salpicar na água (do mesmo modo quando na praia atirámos uma pedrinha ao mar para ela saltar várias vezes sobre a água); notem que isto tem a ver com o movimento do objecto e não com a sua forma! O repórter que o entrevistou percebeu tudo mal e escreveu que o Kenneth tinha visto discos voadores.

Seguidamente, muitos outros jornais apanharam a história e repetiram que Kenneth viu discos voadores! O próprio Kenneth Arnold, levado pelo histerismo jornalístico, passou a afirmar também que tinha visto discos voadores. Só mais tarde se deu conta do erro e passou a dizer que também tinha visto uma asa voadora. Aliás, o próprio Kenneth Arnold disse no 1º Congresso de Ovnilogia em 1977 que o repórter se tinha enganado e que ele, Kenneth, nunca tinha visto objectos circulares!  E devido a um engano de jornalista, nasceram o termo e a imagem que popularmente hoje se utilizam em todo o lado – o famoso “disco voador”.

 Em termos de contexto histórico, este avistamento deu-se no pós-2ª guerra mundial e começo da Guerra Fria. O medo popular das bombas atómicas fazia com que a população visse a ameaça exterior como algo bastante provável. Aliás, a maioria da população americana há 60 anos atrás acreditava que estes OVNIs eram aviões secretos… soviéticos! Devido a isto, nesta altura houve uma subida incrível do número de avistamentos; “toda a gente” passou a ver discos voadores em tudo quanto era sítio. Discos voadores que, repito, foram somente um engano de jornalista.

Este engano, levando imediatamente a um aumento considerável de avistamentos de discos voadores, fez com que o Martin Kottmeyer perguntasse ironicamente: “Porquê que possíveis extraterrestres redesenhariam as suas naves de maneira a ficarem de acordo com o erro de um jornalista?”

Por outro lado, é por demais óbvio, olhando para a evolução biológica, cultural, e tecnológica existente no nosso planeta, que naves extraterrestres serão tão diferentes das nossas que a nossa imaginação será incapaz de as conceber. Consequentemente, a ideia de discos voadores demonstra somente duas coisas: uma tremenda falta de imaginação dos humanos em tentarem conceber tecnologias extraterrestres e uma forte influência de livros, filmes, e meios de Comunicação Social na imaginação popular.

Para terminar esta história, sabe-se actualmente que Kenneth sofreu de uma ilusão óptica, bastante frequente no Monte Rainier. Ou seja, na realidade, nem “asas voadoras” existiram. É preciso realçar que Arnold não mentiu; ele realmente pensou ter visto objectos estranhos. O problema é que a mente produz alguns truques e daí as ilusões ópticas. Isto faz-me lembrar os famosos canais marcianos dos astrónomos Schiaparelli e Lowell, que teriam sido construídos por Marcianos muito evoluídos, que até tinham um sistema de irrigação planetário – afinal, era tudo uma ilusão óptica que durou algumas décadas e que teve milhares (milhões?) de defensores por todo o mundo. Está visto que não aprendemos com a história.
Esta “não-história” do Kenneth levou na altura a bastante conversa. Tanta celeuma, que a própria Força Aérea decidiu oferecer uma recompensa a quem encontrasse provas de um OVNI. O objectivo era simples: a Força Aérea sabia que a União Soviética poderia estar a tentar espiar os EUA com equipamento secreto, e assim, escondendo-se sob o manto do OVNI, teria muitos mais olhos a tentar descobrir aviões secretos espiões.

A história de Roswell

Dez dias após o avistamento de Kenneth Arnold, a 4 de Julho de 1947, William Brazel ia a andar pela sua quinta quando viu material estranho. Brazel sabia que a Força Aérea oferecia uma recompensa e por isso foi logo informá-los.

A história no jornal de Roswell (In "Ciência Hoje")A 8 de Julho, a Força Aérea de Roswell cometeu a infantilidade de anunciar ao mundo que tinha recuperado um “disco voador”, que se tinha espetado precisamente em Roswell (porque será que os OVNIs gostam tanto dos EUA e tão pouco de Portugal?). Horas depois, o comandante da unidade sediada em Roswell veio dar o dito por não dito e dizer que afinal tudo não passava de um balão meteorológico.

Vamos analisar o porquê disto ter acontecido, de um ponto de vista lógico: nos anos 40 e 50, o secretismo militar era lei. Mesmo os que trabalhavam na bomba atómica, não sabiam bem para o que trabalhavam; a especialização era enorme e era praticamente impossível saber qual era o produto final para o qual o trabalhador dava o seu minúsculo contributo.

É perfeitamente natural que uma divisão “no fim do mundo” não tivesse conhecimento de projectos ultra-secretos. Daí que a surpresa ao verem material desconhecido seja natural e até os levassem a pensar que era uma coisa literalmente “de outro mundo”. Na altura, este evento criou alguma celeuma, mas não muita.

No entanto, 30 anos depois, Stanton Friedman reavivou o caso com um livro em que entrevistou por exemplo o Major Jesse Marcel, que pertencia ao batalhão da Força Aérea sediado em Roswell na altura do acontecimento, e a partir daqui não faltam opiniões e mais opiniões baseadas em puras crenças e não no que realmente aconteceu.

As pessoas querem acreditar, independentemente de ser verdade ou não. Roswell aconteceu no final dos anos 40, mas só passou a ser um “caso” nos anos 80. Só isto já deveria levar a algum cepticismo. Em 1980, Charles Berlitz - o professor de línguas que escreveu livros pseudo, sem qualquer ponta de lógica e com mentiras fáceis de detectar, sobre o Triângulo das Bermudas, e sobre a Atlântida - decidiu escrever um livro sobre Roswell onde diz que foram recuperados corpos extraterrestres.

E pronto! 33 anos depois dos factos, alguém se lembra de dizer que havia extraterrestres na zona e o livro passa a ser não só best-seller, como passa a haver uma romaria a Roswell. O mito nasceu! Ou seja, frisando o mesmo ponto, por outras palavras: o incidente de Roswell começou 30 anos depois de ter realmente acontecido (!!), e pela mão de um escritor com várias provas dadas na fabricação de histórias!

Em 1995, até apareceu um filme, supostamente filmado em Roswell, que mostra a autópsia de um extraterrestre. Esse filme do Santilli, sabe-se agora (aliás, sempre se soube, excepto as inúmeras TVs que lhe deram cobertura) que é totalmente falso. Até hoje, ainda não se tem a certeza absoluta do que aconteceu em Roswell.

No entanto, parece-me que a hipótese mais provável está relacionada com o ultra-secreto e americano Projecto Mogul  que consistia numa série de balões de alta altitude que pretendiam ouvir secretamente as experiências de detonação de bombas atómicas feitas pelos Soviéticos. Curiosamente, o Projecto Mogul detectou a detonação da primeira bomba atómica soviética em 1949!

Interessante é o facto de que um dos balões de alta altitude do Projecto Mogul foi dado como perdido (foi perdido o contacto) poucos dias antes na área onde o “OVNI” foi encontrado… Somando 2 + 2, o mais provável é que o “OVNI de Roswell” era do projecto Mogul.

Tendo isto em conta, faz todo o sentido que oficialmente, as altas instâncias americanas continuassem com os seus depoimentos confusos a perpetuar o mito extraterrestre. Ponham-se na pele do “chefe”. Vocês não podem dizer a verdade, já que isso seria dar a conhecer um projecto secreto; não podem dar a conhecer um projecto secreto, mas a população viu evidências dele – então qual será a melhor estratégia? A melhor estratégia será obviamente levá-los a pensar que é outra coisa.

Como a população quer à viva força acreditar (e sublinho o facto de não passar duma crença!) em extraterrestres avançados interessados na Terra, então o melhor é levá-los por esse caminho. Indo por esse caminho, é mais fácil encobrir os projectos secretos. Deixando no ar a ideia de objecto extraterrestre, a população segue essa via e não faz mais perguntas que poderiam realmente pôr em risco o projecto secreto. E desta forma, não só a população, mas também os Soviéticos não ficam a saber dos segredos americanos…

Ou seja, o que existe sim é uma lógica racional, sendo que a única conspiração existente é aquela criada pelos “crentes” que nem notam que estão a ser “usados”, fruto do seu fundamentalismo pseudo-religioso.
Por último, actualmente Roswell vive do turismo “extraterrestre”. Tal como outras terras que foram “visitadas por extraterrestres”, se não fosse esse turismo, todas estas aldeias desapareciam do mapa.

No entanto, devido a toda esta paranóia, não só têm milhares de turistas por ano, como até têm uma população razoável, e até alguns museus e outras instituições de alguma qualidade! Decididamente, a história teve os seus benefícios!

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Terça-feira, 24 de Junho de 2008

Interessante...

Gás para uso doméstico já é mais caro do que a electricidade

24.06.2008, Lurdes Ferreira

O preço do gás butano para consumo doméstico (GPL) já está mais caro do que a tarifa eléctrica bi-horária da EDP e caminha rapidamente para ultrapassar a tarifa simples. A diferença já ocorre em vários casos de consumo doméstico de electricidade como o PÚBLICO verificou. No caso da tarifa bi-horária, a diferença real pode atingir 12,8 %, como se prova pelo caso concreto utilizado.
Na semana passada, a bilha de butano custava cerca de 20 €, o que dava 1,54 €/kg. Para se perceber a relação de preços com a electricidade, é preciso usar o poder calorífico como medida comum. Como cada quilograma de GPL tem a energia de 12,9 quilowatts/hora (kWh), então cada kWh de GPL ficava a 0,120 €. Contudo, como na queima deste combustível perde-se 15 % do mesmo, significa que, pelos preços da semana passada, a botija de 13 kg custava 0,137 €/kWh.
Esta semana, consumidores da Grande Lisboa até ao Algarve já pagaram 21,3 € por garrafa, ao que o PÚBLICO apurou, o que corresponde a 0,149 €/kWh. O GPL paga taxa normal de IVA e ISP.

No caso real de um consumidor doméstico com tarifa eléctrica bi-horária, na cidade de Lisboa, o custo do kWh verificado é de 0,132 €, incluindo-se também neste valor todos os encargos que tornem a comparação equivalente, ou seja, a taxa de IVA de 5 %, as taxas de audiovisual e de exploração da DGGE e o encargo de potência contratada (sem estas parcelas "adicionais", o preço da tarifa bi-horária em horário de vazio ronda os 0,068 €/kWh, ou seja, praticamente metade).

Para um consumidor doméstico de gás natural até 200 m3 por ano, o custo real é de 10 cêntimos de Euro por kWh, que é inferior ao da electricidade. Com todos os encargos associados a cada opção de consumo, a garrafa de butano custa hoje mais 12,8 % do que a opção bi-horária.

O problema é que abandonar a tradicional botija significa aderir ao gás natural, mas esta fonte de energia ainda só cobre algumas zonas do país. E passar para a electricidade exige mudança de equipamentos.
A diferença, que já era conhecida em relação ao gás natural, resulta de uma tendência de aumento de preços do GPL para a qual a Autoridade da Concorrência alertou recentemente. No recente relatório sobre o mercado dos combustíveis, a entidade reguladora pede "o reforço da capacidade das entidades competentes assegurarem uma efectiva monitorização dos preços do GPL", que se encontram sujeitos ao regime de preços vigiados. É, no entanto, um mercado altamente concentrado em quatro marcas (BP, Galp, Esso e Repsol).

Múltipla penalização

Esta mudança penaliza os consumidores domésticos deste combustível, cujos preços estão indexados ao preço do petróleo, e o país. O consumidor recorre normalmente ao GPL quando não lhe é possível aceder ao gás natural, suportando ainda o IVA mais caro do que na electricidade (21 % contra 5 %) e também ISP.

O país fica também a perder se a tendência for de transferência do consumo de GPL para a electricidade, já que a factura ambiental do GPL, em termos de emissões de dióxido de carbono, é menor: um kWh eléctrico emite em média cerca de 500 g de CO2 (média entre carvão, gás natural, fuel e hídrica), enquanto o kWh de GPL ronda os 250 g. O gás natural fica pelos 200 g.


Só gostava de saber qual a petrolífera que indicou tais valores de libertação de CO2 por tipo de combustível...

 

 

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Às aranhas (2)

Se calhar há mesmo (muitas) razões para os portugueses se sentirem pessimistas...

Falta de política única energética fragiliza Europa

24.06.2008 - 15h35 - Por Lusa
A falta de uma política única energética fragiliza a Europa na relação com a OPEP, considerou hoje a economista americana Laura Randall, no dia em que os responsáveis comunitários se encontram em Bruxelas com o poderoso cartel petrolífero: "Se a União Europeia (UE) não encontrar uma política única no que toca ao petróleo ou às alternativas disponíveis, será difícil manter uma boa relação [com a OPEP]", disse à agência Lusa a académica, autora de vários livros sobre política económica dos países produtores de petróleo da América Latina.
Laura Randall, professora de Economia no City College e no Hunter College de Nova Iorque, considerou mesmo que "o petróleo pode ser um tema com poder para provocar a dissolução da UE", uma vez que poderá alienar os cidadãos europeus. "Uma grande parte da população poderá sentir que não beneficia com a situação ou que não tem controlo suficiente sobre quem decide sobre a quantidade de petróleo a enviar para o mercado," considerou.
Com o preço do petróleo a aumentar continuamente e a atingir hoje os 138 dólares depois de já ter subido a máximos históricos próximos dos 140 dólares, a UE pediu hoje à OPEP - Organização dos Países Exportadores de Petróleo para aumentar a produção petrolífera, com Bruxelas a esperar que o aumento da oferta reduza o preço petrolífero.
"Não há razão para manter tectos de produção", disse o comissário europeu para a Energia, Andris Piebalgs à entrada do encontro em Bruxelas, com Chakib Khelil, presidente da Opep, a garantir que os preços do petróleo "não vão baixar" e que o cartel "já fez o que pode".
É neste cenário de demasiada procura para pouca oferta que Laura Randall defendeu em entrevista à agência Lusa a alteração do modelo energético europeu e adivinhou um futuro complicado para os europeus.
"Poderá provocar, ao nível do consumo, por exemplo, o uso menos intensivo do aquecimento eléctrico, ou a necessidade de se voltar a recorrer a lavadeiras, se a conta da energia da máquina de lavar roupa se tornar insuportável," revela. "Ao nível da produção, haverá maior controlo sobre o consumo de energia e, sempre que possível, substituir-se-ão as tecnologias mais dispendiosas por mão-de-obra," adianta.
Mas o maior impacto, segundo Randall, poderá dar-se ao nível da localização das unidades de produção. "Talvez se tornem menores e mais perto dos mercados, para evitar os custos de transporte." "A alternativa é continuar a apostar no desenvolvimento dos substitutos do petróleo", assegura. "A Europa já está a trabalhar nesse sentido. Além da energia atómica e da energia eólica, as taxas sobre os derivados do petróleo são já superiores às praticadas nos Estados Unidos. É uma boa medida para desincentivar o consumo", conclui.
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Sábado, 14 de Junho de 2008

Afinal parece que somos todos et's!

Meteoritos podem ter estado na origem da vida

Somos todos extra-terrestres?

Cientistas analisaram a estrutura de um meteorito caído na Austrália e descobriram material genético que pode ser a pista-chave para explicar a origem da vida na Terra.

16:50 | Sábado, 14 de Jun de 2008

Elementos essenciais à emergência da vida na Terra terão vindo do espaço, afirma uma equipa internacional de investigadores que analisou a estrutura de um meteorito caído na Austrália.

Estes cientistas europeus e norte-americanos garantem ter provado que as bases azotadas (ou bases nucleicas) dos meteoritos, presentes no ADN das células vivas, vieram certamente do espaço incrustadas em meteoritos que caíram na Terra. "A análise mostra que as bases azotadas contêm uma forma de carbono pesado que não só pode formar-se no espaço. As matérias formadas na Terra apresentam uma variedade de carbono mais ligeiro", é referido num comunicado do Imperial College de Londres, instituição científica a que pertencem dois dos investigadores que participaram no estudo.

A contribuição dos meteoritos no surgimento da vida na Terra, de há muito considerada uma possibilidade, torna-se agora muito mais provável. Medindo os teores de isótopos de carbono em duas moléculas encontradas no meteorito de Murchison, caído na Austrália em 1969, os cientistas que publicarão domingo os seus resultados na revista britânica Earth and Planetary Science Letters constataram que se trata de um tipo de carbono diferente do das rochas terrestres.

Esta descoberta conforta a teoria segundo a qual "as matérias-primas necessárias à vida que foram trazidas para a Terra primitiva (há 4,5 a 3,8 mil milhões de anos) são de origem exógena", declarou à agência France Presse Zita Martins, co-autora do artigo. A investigadora acrescenta que "as condições atmosféricas na Terra primitiva não eram ideais para a síntese das bases azotadas" e daí a emergência de vida, que portanto terá começado a surgir nessa época.

Na época em que o sistema solar estava ainda em curso de formação, há cerca de quatro mil milhões de anos, os planetas eram sujeitos a um bombardeamento incessante de meteoritos. "É por isso que nós pensamos que as primeiras formas de vida adquiriram bases azotadas encontradas em fragmentos de meteoritos para as utilizar na codificação genética", permitindo assim a transmissão das suas características às gerações futuras, explica a investigadora Zita Martins.

Para o seu colega Marco Sephton, igualmente do Imperial College, a confirmação da origem extraterrestre destas moléculas nos meteoritos poderá ter implicar também vida noutros lugares para além da Terra.

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Sexta-feira, 13 de Junho de 2008

Mundo cão

Djacarta, Indonésia (Foto: Beawiharta/Reuters, in Público)

13-06-2008 10:41:00
Nas lixeiras de Jacarta
Foto: Beawiharta/Reuters - in Público

Um grupo de crianças brinca em cima de um colchão enquanto um comboio passa a alta velocidade a escassos centímetros, numa lixeira de Jacarta. Na Indonésia, 49 por cento da população vive com menos de dois dólares por dia, de acordo com um recente relatório australiano.
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Terça-feira, 10 de Junho de 2008

O Tua chinês...

Será que também vão construir uma barragem na zona?

Train derailed by rock fall near Chengdu 

(Aisanewsphoto) Updated: 2008-06-08 21:59



A train's locomotive and 10 freight cars are derailed by a rock fall at around 2:40 a.m. on Sunday June 8, 2008 at Jintang County, more than 80 kilometers northeast of Chengdu, capital city of Sichuan. One train worker was killed and another was seriously injured in this accident, according to the Chengdu railway administration. [Asianewsphoto]

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Há teimosos... e há casmurros!

O que vale é que será por pouco tempo mais. Mas não será que "quem depois de mim virá bom de mim fará"?

Bush recusa combate às alterações climáticas

ALEXANDRA CARREIRA, em Liubliana

Cimeira UE-EUA: Foi com fortes medidas de segurança que a Eslovénia recebeu o Presidente dos EUA. Na última visita à Europa antes do fim do mandato, Bush deverá insistir que reduzir as emissões de CO2 prejudicaria a economia americana, para recusar um acordo que substitua o Protocolo de Quioto
Presidente americano contra metas dos 27
As alterações climáticas e as negociações para um novo acordo que substitua o Protocolo de Quioto a partir de 2012 são hoje assuntos de topo da cimeira que junta os líderes da União Europeia e EUA. O Presidente americano, George W. Bush, chegou ontem à noite a Liubliana, rodeado de fortes medidas de segurança.
Bush deverá hoje rejeitar qualquer formulação definitiva sobre a redução de emissões de gases com efeito de estufa na declaração final da cimeira. Ao que apurou o DN, o que o Presidente dos EUA deverá explicar a Janez Jansa, primeiro-ministro esloveno, a Durão Barroso, presidente da Comissão, e a Javier Solana, alto representante para a política externa da UE, é que "os EUA só se comprometerão com objectivos concretos se todas as economias, em particular as emergentes, estiverem dispostas ao mesmo", disse uma fonte diplomática. Bush deverá manter a tese de que reduzir as emissões de CO2 causará danos à economia americana e que, portanto, não está disposto a abraçar as metas dos 27.
O assunto vai ainda dar margem a uma troca de ideias sobre energias alternativas. Neste campo, é esperado que os líderes falem sobre a promoção da energia nuclear, à qual os EUA são favoráveis mas que dentro da UE é um tópico sensível.
Já estava na agenda, mas o agravamento da crise alimentar fez com que o tópico referente à Ronda de Doha, no âmbito das negociações para a liberalização das trocas comerciais da Organização Mundial do Comércio, ganhasse importância. Os apelos ao derrube das barreiras ao comércio internacional são cada vez maiores. A Ronda de Doha está bloqueada desde 2003 em parte devido à falta de acordo entre UE e EUA.

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Segunda-feira, 9 de Junho de 2008

Aleluia, aleluia (2)!

Depois de casa roubada...

Para travar o aumento dos preços das matérias-primas agrícolas

OCDE apela à redução drástica dos subsídios aos biocombustíveis

09.06.2008 - 11h38 AFP
A medida mais urgente a tomar para travar o aumento dos preços das matérias-primas agrícolas é uma redução drástica dos programas de subsídios aos biocombustíveis, apelou hoje Stefan Tangermann, director para a Agricultura na OCDE (Organização de cooperação e desenvolvimento económico).
“Apelo, com urgência, à redução dos apoios aos biocombustíveis”, declarou este responsável da OCDE numa conferência sobre agricultura em Berlim. “É a única alavanca que podemos accionar rapidamente”, acrescentou.
Para a OCDE, os preços agrícolas, e especialmente dos cereais, vão continuar elevados e o desenvolvimento dos biocombustíveis pesa cerca de um terço desse aumento.
O papel dos biocombustíveis na subida dos preços agrícolas é muito controverso. Os grandes produtores de etanol, como os Estados Unidos e o Brasil, refutam qualquer ligação entre o desenvolvimento destas culturas e o aumento dos preços. Na semana passada, a questão dos biocombustíveis ocupou grande parte dos debates na cimeira da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) em Roma, mas não foi negociado nenhum compromisso concreto sobre esta matéria.
Entre os defensores dos biocombustíveis está a Comissão Europeia, que fixou aos países membros uma meta de dez por cento de biocombustíveis nos transportes até 2010. Este objectivo é “imperativo”, disse hoje Klaus-Dieter Borchardt, chefe-adjunto de gabinete da Comissária europeia para a Agricultura, Mariann Fischer Boel, recusando a tentação de fazer dos biocombustíveis o “bode expiatório” da subida dos preços agrícolas.
Segundo Klaus-Dieter Borchardt, “a primeira geração de biocombustíveis é uma fase de transição necessária antes de passar à segunda”, que fará a produção de energia não a partir de matérias-primas agrícolas mas a partir de resíduos, por exemplo.

Já agora, ver os comentários n'o Insurgente.

Será que a Comissão Europeia é cega... ou há outros valores que mais alto se alevantam?

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Domingo, 8 de Junho de 2008

Tua - o epílogo (será?)

Pelo menos desta vez...

Depois do acidente de sexta-feira

Circulação ferroviária foi retomada hoje de manhã na linha do Tua

08.06.2008 - 17h02 Lusa

Na mesma zona já ocorreram dois acidentes desde Fevereiro de 2007 (In Público)

A circulação ferroviária na linha do Tua foi hoje de manhã restabelecida, após o descarrilamento ocorrido sexta-feira, de acordo com o Metropolitano de Superfície de Mirandela. O presidente do metro de Mirandela, José Silvano, disse que o primeiro comboio saiu hoje de Mirandela às 10h00 com chegada prevista ao Tua ao meio-dia.
Segundo a mesma fonte, o metro recebeu indicação da Refer que foi feita uma vistoria à linha e que estavam reunidas as condições de segurança para a circulação. Não se sabe ainda o que causou o descarrilamento de sexta-feira, disse a mesma fonte.
A reabertura da linha do Tua surge numa altura em que decorre ainda um inquérito ao acidente feito por técnicos da Refer e cujas conclusões deverão constar de um relatório. Uma carruagem do metro de Mirandela descarrilou sexta-feira de manhã, exactamente na mesma zona da linha do Tua onde já ocorreram dois acidentes desde Fevereiro de 2007, provocando dois feridos ligeiros. O acidente ocorreu cerca das 12h00, envolvendo uma carruagem do metro que fazia a ligação daquela cidade ao Tua, a quatro quilómetros do final da viagem.
Em 120 anos de existência, a linha do Tua nunca tinha registado acidentes graves até 12 de Fevereiro do ano passado, quando descarrilou uma carruagem do metro de Mirandela por uma ravina de 60 metros para o rio, matando três pessoas. A linha esteve encerrada entre Abrunheda e o Tua durante quase um ano e foi alvo de diversas intervenções, tendo reaberto no final de Janeiro.
Passado pouco tempo, em Abril, houve mais um acidente com uma dresina (veículo de segurança), tendo provocado dois feridos. A linha voltou a encerrar no mesmo troço, tendo apenas reaberto no dia 23 de Maio.


PJ investiga acidente na Linha do Tua

JN, 08.06.08 00h15m - Eduardo Pinto 

A Polícia Judiciária está a investigar o acidente de anteontem na Linha do Tua, em Carrazeda de Ansiães. As causas do descarrilamento de uma automotora do Metro de Mirandela ainda não são conhecidas. Reabertura da linha sem data.

O administrador-delegado do Metro de Mirandela, Milheiros de Oliveira, confirmou ao JN que "inspectores da PJ estiveram no local do acidente, sexta-feira à tarde". Terão ido "despistar qualquer suspeita de sabotagem na linha". Afinal, a via reabrira há menos de duas semanas, depois de ser reparada e inspeccionada. O acidente de anteontem provocou três feridos ligeiros. Milheiros de Oliveira não vê, no entanto, "motivos que justifiquem a investigação", uma vez que "os estragos na linha são mínimos e os que há foram provocados pelo descarrilamento". O administrador desmentiu igualmente que a dresina, responsável por uma primeira viagem diária de inspecção à linha, não tenha efectuado o trajecto. "Passou no local do acidente minutos antes deste ter ocorrido", afirmou Milheiros de Oliveira. Entretanto, foi constituída uma comissão de inquérito que já esteve no local do acidente para recolher elementos. A reunião para apurar as causas só vai acontecer durante esta semana e o administrador-delegado do Metro não prevê um relatório final para antes da segunda semana deste mês O transbordo entre Abreiro (Mirandela) e Foz-Tua (Carrazeda de Ansiães) é assegurado por táxi fretado pela CP. A carruagem acidentada foi, ontem, recolocada nos carris e rebocada para a Estação do Tua. De lá seguirá para as oficinas da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, em Guifões, onde será sujeita a uma vistoria e reparações. "Dentro de 15 dias, deverá estar de regresso a Mirandela", anunciou Milheiros de Oliveira. Até lá, o Metro de Mirandela tem disponíveis apenas duas das quatro carruagens iniciais - uma foi desmantelada depois de cair ao rio.

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Terceiro descarrilamento no Tua em 16 meses

Acidente provocou feridos ligeiros mas responsável teme clima de medo

Ontem

eduardo pinto - JN
 
 
Terceiro descarrilamento no Tua em 16 meses
 
 

A linha do Tua está novamente interdita. Uma carruagem do Metro de Mirandela descarrilou, ontem, perto da Estação de Foz-Tua, em Carrazeda de Ansiães. As causas não são conhecidas. O acidente provocou três feridos ligeiros.

Faltavam 20 minutos para o meio-dia. Joaquim Pereira e um amigo, ambos de Vila Real, pescavam no rio Tua perto do local onde a máquina saiu da via. "Estávamos a seguir o comboio e de repente vimo-lo tombar", contaram ao JN. "Ele vinha muito devagar e tombou lentamente", asseguraram os pescadores, que até apuraram junto de um dos ocupantes que "a linha terá cedido um pouco". No local que não havia pedras nem terra na via, o que descarta que as causas deste acidente sejam as mesmas que provocaram os dois anteriores. No total, três no espaço de 16 meses. A carruagem seguia em direcção à Estação do Tua e transportava três passageiros e três funcionários do Metro, segundo um ocupante. Ao sair da linha tombou para o lado da escarpa, caso contrário teria ido parar ao rio. Pedro Luís Sequeira, residente no Porto, era um dos três passageiros. "Eu vinha muito bem sentado no Metro e, de repente, caímos para o lado. Uns por cima dos outros. Foi um grande susto. Acho que foi Deus que nos deitou a mão, senão íamos parar ao rio". No imediato vai ser aberto um inquérito para apurar o que causou o acidente e só depois disso é que a Refer e o Instituto da Mobilidade dos Transportes Terrestres (IMTT) vão decidir a data de reabertura da via-férrea, entre Abreiro (Mirandela) e Foz-Tua. Curiosamente, este troço tinha reaberto no passado dia 24 , depois de mês e meio encerrado devido aos danos na linha provocados pelo descarrilamento de uma dresina, no dia 10 de Abril deste ano. O presidente do Metro de Mirandela, José Silvano, não arrisca uma data para que a ligação Mirandela-Tua seja reatada. Para já, é necessário retirar do local a máquina e depois aguardar pela autorização da Refer e do IMTT, "o que pode demorar alguns dias". Na próxima semana, Silvano promete tomar uma posição sobre a circulação do Metro na linha do Tua. Confessa que ainda não percebeu porque é que "cada vez que reabre volta a haver acidentes". E isto depois de aturadas inspecções por parte do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e da Refer, que a seguir deram luz verde para ser retomada a circulação em toda a extensão. "Isto é muito estranho. Tenho de saber o que se passou no acidente de hoje [ontem] para tirar conclusões", notou. O também presidente da Câmara de Mirandela não entende que a linha do Tua, em 120 anos de existência, "não tivesse tido nenhum acidente relevante e, agora, nos últimos tempos já houve três". Silvano só admite a possibilidade de encerramento definitivo da linha "se a falta de segurança se impuser". Pela sua parte vai continuar a lutar pela sua manutenção, sobretudo numa altura é que está prevista a construção de uma barragem que vai inundar, pelo menos, os últimos 16 quilómetros. Porém, admite que esta sequência de acidentes possa criar um clima de desconfiança nos passageiros. "Temo que a partir de agora as pessoas possam ter medo de andar no Metro e , também receio, que o Governo aproveite a situação para acabar com a linha do Tua", disse ao JN.

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