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Quarta-feira, 4 de Junho de 2008

O país real e profundo

E financeiramente pobre, também, já que em imaginação é rico:

Projecto de produção de Biomassa sem apoio da UE

Cooperativa [Agrícola dos Olivicultores de Murça] produz anualmente perto de 1,5 milhões de quilos de bagaço de azeitona
 

2008-05-18 - Eduardo Pinto - JN

Ainda não saiu do papel o projecto de produção de biomassa na Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça. O sistema de aproveitamento das águas ruças e bagaços húmidos resultantes da produção de azeite foi desenvolvido por investigadores do Departamento de Química da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), mas está dependente da obtenção de fundos comunitários para ser implementado. "Sem eles dificilmente conseguiremos fazer alguma coisa", revela o presidente da cooperativa, Alfredo Meireles.

Já com patente registada pela UTAD, o projecto consiste na mistura de produtos oriundos da indústria corticeira com as águas ruças e o bagaço. O composto vai dar origem a um produto 100% natural, biodegradável, que poderá ser utilizado como fonte de energia ou como fertilizante.

Alfredo Meireles ressalva que a cooperativa que dirige "não está mal financeiramente", mas mesmo assim "não tem dinheiro para avançar com um projecto desta envergadura". Daí que a única solução seja esperar pela altura própria para o poder candidatar à obtenção de financiamento comunitário.

Actualmente, o bagaço resultante da produção de azeite em Murça é vendido para extracção de óleo a empresas do ramo. "Porque não há outro remédio", lamenta o dirigente. "Não deixam atira-lo para o campo tal como acontece em Espanha e na Itália", protesta.

Alfredo Meireles queixa-se ainda que o bagaço é vendido a um "preço simbólico de 1,5 a 2 cêntimos por quilo", só para se poderem "ver livres dele", pelo que "não compensa quase nada". Um cenário que é comum à maior parte das cooperativas de olivicultores.

A cooperativa de Murça produz anualmente perto de 1,5 milhões de quilos de bagaço de azeitona. "Transformados em biomassa seriam muito mais vantajosos para a instituição", perspectiva.

sinto-me:
publicado por ehgarde às 15:52
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