A cada ano, na Europa, cem mil crianças morrem de doenças causadas pelo meio ambiente. A poluição e a alimentação provocam 70 por cento dos cancros. Em França, constatou-se que o incidente aumentou em 93 por cento nos últimos 25 anos.
“Nos enfants nous accuseront” - “As nossas crianças irão acusar-nos” - é um filme que conta a corajosa iniciativa do município de Gard, em Barjac (França), que decide introduzir alimentos biológicos na cantina escolar da aldeia. A longa-metragem documental, totalmente francesa, sobre meio ambiente e a alimentação, realizada por Jean-Paul Jaud tem estreia marcada para amanhã, em França e vai mexer com sensibilidades.
O realizador pinta um retrato sem concessões da tragédia ambiental que espreita a jovem geração: o envenenamento dos campos com químicos agrícolas (76 mil toneladas de pesticidas diversas sobre o país) e os prejuízos causados na saúde pública. Uma palavra de ordem: não só constatar os males, mas encontrar desde já os meios de acção para que, amanhã, as nossas crianças não nos acusem.
É a primeira vez desde “Le Monde du Silence”, de Jacques Yves Cousteau (palma de Ouro do festival de Cannes em 1956), que o cinema francês se debruça sobre o meio ambiente. Se a preservação do universo marinho era já uma causa preciosa, a da alimentação das crianças ainda está longe de ser lembrada. Para não dizer urgente.
Depois de percorrer as paisagens sensoriais francesas com a série “As quatro estações para…”, Jean-Paul Jaud fixa a objectiva da sua câmara na tragédia ambiental.
Um autarca exemplar
Consciente do perigo, um autarca decide encarar de frente o problema dando o exemplo com um passo político sem comparação – alertar a opinião e poderes públicos das consequências escandalosas de um sistema económico que deixa passar os interesses à frente da saúde da população.
O realizador distingue a alimentação biológica, dizendo que “essa é natural”, da convencional que assinala de “química”, alertando para a obesidade infantil e o cancro do cólon.
Os diferentes intervenientes do filme, crianças, pais, professores, enfermeiros, jornalistas, agricultores, eleitos, cientistas, investigadores, deixam as suas opiniões, análises, angústias, ira, o fruto do seu trabalho para a câmara. Cada um conta a sua experiência, denuncia os abusos, colocam questões, mas todos propõem soluções, com a condição que os diferentes organismos de decisão assumam as suas responsabilidades. Testemunhos concretos e inquietantes sobre uma realidade que se torna urgente. Quantas doenças, de tumores, enfermidades, tragédias proliferam sem que se faça nada?
O filme começou na Unesco aquando de um colóquio que reuniu nomes sonantes a nível mundial da medicina e assinaturas da Appel de Paris.
Seria suposto serem os governos mundiais a se preocuparem com estes factos e encontrarem para eles as soluções - e dinheiro. Às crianças era suposto usufruirem de um mundo decente.
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Crianças de todo o mundo pintaram os seus receios e esperanças para o planeta em 200 mil desenhos coloridos, submetidos ao concurso da ONU “Paint for the planet”. Os 26 melhores foram anteontem a leilão em Nova Iorque e renderam 21 mil dólares (16,6 mil euros). O dinheiro vai ajudar as crianças que vivem nas zonas mais afectadas pelo sobre-aquecimento global.
Todos os desenhos foram leiloados, no Club Harvard. Os que atingiram os valores mais elevados foram as pinturas de Charlotte Sullivan (14 anos, Reino Unido) e Renee Wang (13 anos, Estados Unidos), cada uma no valor de 2200 dólares (1744 euros).
O dinheiro conseguido no leilão vai ser entregue à Unicef, Fundo das Nações Unidas para as Crianças. No ano passado, a Unicef respondeu a 230 situações de emergência em todo o mundo, mais de metade causadas por desastres naturais. As crianças são as maiores vítimas destas catástrofes.
Além do concurso e do leilão, a iniciativa inclui ainda uma exposição com os desenhos das crianças na sede das Nações Unidas. A mostra vai viajar a vários eventos relacionados com o clima, em vários países, durante o próximo ano.
O concurso “Paint for the Planet” é o arranque da campanha “UNite to Combat Climate Change” para apelar a um acordo climático na conferência de Copenhaga em Dezembro de 2009. Desta reunião deverá sair o sucessor do Protocolo de Quioto, que expira em 2012.
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