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Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2009

Já não era sem tempo!

Congresso Mundial de Comunicações Móveis

17.02.2009 - 12h35 PÚBLICO
Os carregadores das baterias de telemóveis são um problema ambiental (Foto 'Público')
Quantos tipos de carregadores temos em casa desde que os telemóveis foram lançados? A resposta a esta questão pode tornar-se unânime: um. O carregador universal está para chegar e é verde, ou seja, vem acompanhado de uma redução do consumo eléctrico de 50 %.
O acordo foi anunciado no V Congresso Mundial de Comunicações Móveis, que decorre em Barcelona do dia 16 ao dia 19 deste mês, e envolve as principais fabricantes e operadoras de telemóveis. 
Empresas como a Nokia, Sony Ericsson, Samsung, LG e Motorola, bem como as maiores operadoras mundiais, que incluem a Vodafone, comprometeram-se a conceber um carregador que sirva para todos os modelos que saiam no mercado.
“O objectivo é que a maioria dos telefones móveis vendidos em 2012 sejam compatíveis com o carregador universal”, explicou à edição online do diário espanhol El Mundo Michael O’Hara, director de marketing da associação mundial de comunicações móveis GSM.
O modelo de carregador escolhido será o Micro-USB (já presente em alguns telemóveis) e deverá implicar uma redução de consumo energético de 50 por cento.
Já há bastante tempo que os defensores do meio ambiente contestam a indústria dos telemóveis como sendo uma das áreas menos verdes da tecnologia. O próprio Comissário Europeu para a Indústria, Günter Verheugen, disse na última sexta-feira, numa entrevista à rádio alemã “Deutsche Welle”, que “a sua paciência se tinha esgotado” a respeito da normalização dos carregadores, e esperava que a iniciativa viesse dos fabricantes.

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Quinta-feira, 13 de Novembro de 2008

Nova crise de petróleo em perspectiva

Consomem-se 85 milhões de barris por dia e em 2030 serão 106 milhões

13.11.2008 - 09h12 - Por Ana Fernandes 
A Agência Internacional de Energia já não tem dúvidas de que os poços petrolíferos em actividade pelo mundo estão a baixar a sua capacidade de produção e, com isso, está aberta a porta a mais uma crise do petróleo.

No seu último relatório, ontem divulgado, o organismo admite que já se regista uma queda de 6,7 % na produção, que chegará aos 8,6 % em 2030. Com o aumento que se prevê na procura, é urgente que se façam investimentos, ou haverá uma nova crise, eventualmente pior do que a deste Verão, alerta.

A novidade do relatório deste ano é o estudo exaustivo feito pela agência a 800 dos maiores campos petrolíferos do mundo. Para constatar que a taxa de declínio "vai aumentar significativamente no longo prazo." A situação já nem sequer é famosa hoje. Se a procura não se alterar até 2030, será necessário produzir mais 45 milhões de barris por dia para compensar a queda na oferta, diz a AIE.

Só que a previsão é de um aumento da procura. Hoje consomem-se 85 milhões de barris diariamente, mas em 2030 o consumo deverá estar nos 106 milhões de barris. O que coloca um grave problema, já que o petróleo, apesar de tudo, continuará a ser principal fonte energética do planeta.

A solução, defende a agência, é investir. Mas receia que a actual crise económica refreie a aposta no sector, o que conduziria a uma crise energética. Que já não demoraria muito. "É necessário aumentar a capacidade produtiva em 30 milhões de barris por dia até 2015", defende o relatório. Mas "há um risco real que a falta de investimento leve a uma crise na oferta neste lapso de tempo."

E já há sinais disso. Faith Birol, economista da AIE que ontem deu uma conferência de imprensa em Londres, disse que quase todos os dias se sabe de mais um projecto que foi adiado. 

A agência considera necessário injectar mais de 800 mil milhões de euros por ano até 2030 para aumentar a oferta. E apostar em novas tecnologias de pesquisa e prospecção.

Há, porém, um grande senão nos tempos que correm. Parte do petróleo que se está a descobrir é muito caro porque, ou está a grandes profundidades, ou é dispendioso extraí-lo, como é o caso das areias betuminosas do Canadá. Com o barril a menos de 60 dólares, alguns destes investimentos podem tornar-se desinteressantes.

Um cenário que alguns dos representantes das principais petrolíferas mundiais, que se reuniram recentemente em Lisboa, afastaram. O seu argumento reside no facto de que a programação dos investimentos das suas empresas não se fazem numa base anual, pelo que as actuais oscilações de preço podem não ser determinantes nas decisões.

Dependência da OPEP

Outro dos dados relevantes do relatório é a geografia do petróleo. A expectativa é que a produção caia mais abruptamente nos países desenvolvidos, com destaque para o mar do Norte e o Alasca. A agência considera que será nos países da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) que a produção mais crescerá, passando a representar 51 % da oferta mundial, contra os 44 % actuais.

Muito do investimento que se fará passará, assim, por companhias estatais, que passarão a representar 80 % do aumento da produção de petróleo e gás esperado em 2030, avança a agência.

Os cenários avançados são de grande incerteza. A todos os níveis. Da oferta aos preços, o que se tem como certo é a volatilidade. Por estas razões, a que acresce a segurança no abastecimento energético e o combate às alterações climáticas, a agência continua a dar ênfase à aposta em novas fontes.

Os sinais já são positivos. Segundo as previsões apontadas, as renováveis irão ultrapassar o gás, passando a ser a segunda maior fonte de geração de electricidade, já em 2010.

Mas há o outro lado da moeda, sobre o qual é preciso agir. O carvão, dada a sua disponibilidade mais equitativa em termos geográficos, é a fonte de energia cuja procura mais aumenta. Com todas as implicações que isso tem em termos de emissões de gases com efeito de estufa.

Sabendo-se que é na China e na Índia, assim como no Médio Oriente, que se esperam os maiores picos de crescimento da procura, há que encontrar alternativas para fazer face ao aumento das emissões. 

Se a tendência actual se mantiver inalterada, os gases libertados pelo sector energético aumentarão 45 % entre 2006 e 2030. A agência avança que para se conseguir estabilizar as emissões de forma a que não se ultrapasse um aumento da temperatura global em três graus, tem de se caminhar para um modelo energético de baixo carbono, assente nas fontes alternativas (onde inclui o nuclear) e no sequestro e enterro de carbono.

Isso implicaria um investimento de 3,2 mil milhões de euros, ou seja, 0,2 % do Produto Interno Bruto mundial. Para se baixar a fasquia para os dois graus, seriam necessários investimentos na ordem dos 7,3 mil milhões, isto é, 0,6 % do PIB global.

Mas só a eficiência energética poderia poupar 5,5 mil milhões em energia. Um dos campos onde se deve agir é nas cidades. É nelas que mais energia se gasta e a tendência é para continuar. Já hoje, dois terços da energia consumida no mundo ocorre nos meios urbanos. Em 2030, esta responsabilidade passará para três quartos.

Mas mesmo no cenário mais restritivo em termos de emissões, o petróleo continua a ter um lugar central. A agência faz questão de sossegar os grandes produtores de petróleo, afirmando que, mesmo que o mundo invista a sério numa economia de baixo carbono, ainda vão ser necessários mais 12 milhões de barris por dia em 2030 a acrescer aos que já hoje se consomem.

 

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Segunda-feira, 4 de Agosto de 2008

Ora bolas!!!

 Ora bolas! E eu, que pelas notícias anteriores, já via o Renault-Nissan a circular por essas inúmeras AE's que rasgam de lés-a-lés nosso jardim à beira-mar plantado!  

Investimento industrial da Renault-Nissan em risco

Carro eléctrico sem impacto na economia
04.08.2008 - 09h07 - Por Lurdes Ferreira

Daniel Rocha (arquivo "Público")

Empresas interessadas na rede logística de baterias estão insatisfeitas com a pequena dimensão do projecto e com a perspectiva de exclusividade para o grupo de Carlos Ghosn

A fasquia para a introdução dos carros eléctricos em Portugal pode ficar abaixo do seu "patamar mínimo" e não ter impacto na indústria nacional.

O PÚBLICO apurou que as negociações com a Nissan-Renault, para uma parceria para estes veículos limpos, se encaminham para uma versão "reduzida", ficando-se apenas pela sua comercialização, sem qualquer produção industrial associada.

O risco de desmobilização de várias empresas portuguesas, que se propunham avançar com uma rede logística de carregamento e substituição de baterias para os carros eléctricos, também é considerado real por parte de alguns dos seus promotores.

Apontam-se, neste momento, vários pontos de pressão, incluindo-se uma crítica ao ministro da Economia, Manuel Pinho, por deixar cair esta oportunidade para captar novo investimento industrial.

As negociações entre o Governo português e a Renault-Nissan arrancaram em Março, visando uma série de investimentos que acelerassem a investigação, desenvolvimento e produção de carros eléctricos, de componentes, nomeadamente motores e baterias, sendo para isso necessárias também infra-estruturas específicas que os projectos automóveis convencionais não incluem. Este era o plano "óptimo".

O "patamar mínimo", nestes termos, limitar-se-ia, na perspectiva portuguesa, à produção de baterias, implicando um provável aumento da produção da fábrica de Cacia. No final de Junho, já se reconhecia o risco de esse objectivo não se encaixar nos planos do construtor, que excluiria Portugal da rota prioritária de países europeus com os quais quer formar parcerias para a investigação e desenvolvimento destes seus novos modelos ainda centrados na utilização citadina.

Em cima da mesa está agora uma versão que, para quem conhece as negociações, é um projecto basicamente de "retalho" - importação e venda de carros eléctricos da Nissan-Renault -, com alguma antecipação em relação à concorrência e para o qual o construtor quer rede logística exclusiva e incentivos para o projecto.

O protocolo assinado dia 9 de Julho passado entre o primeiro-ministro, José Sócrates, e o líder da Nissan-Renault, Carlos Ghosn, já é nesse sentido que vai. O estudo de viabilidade do projecto, que deverá ser conhecido em Novembro, aponta para a importação de quatro mil veículos em 2011.

Dentro do consórcio formado pela EDP, Galp, Brisa, Efacec, Martifer, Jerónimo Martins e Sonae, para a construção da rede de recarregamento e substituição das baterias eléctricas, o clima é de cepticismo. Feitas as contas, a perspectiva de uma rede logística para apenas quatro mil veículos, quando inicialmente se falava numa margem entre quatro mil a onze mil carros, acrescendo o facto de a Renault-Nissan querer um sistema exclusivo, não agrada.

"Não tem dimensão, ninguém vai fazer [a rede] e não faz sentido ser exclusiva de uma marca. O sistema deve ser aberto", defende um dos gestores ligado ao projecto, esperando que o Governo associe outras marcas à iniciativa, nomeadamente a VW e a BMW, também a desenvolverem veículos híbridos.

As empresas alertam ainda para o risco de os municípios olharem para este tipo de projectos como uma nova fonte de receita, o que pode onerar o custo do investimento e o acesso ao financiamento.

Apesar de contactado o gabinete do ministro da Economia, não foi possível obter qualquer comentário de Manuel Pinho por se encontrar em férias.

Menos receita fiscal

O investimento em carros eléctricos tem duas grandes implicações, o que faz com que as políticas governamentais o tratem ainda com desconforto: seca a receita fiscal que o sector automóvel garante ao Orçamento do Estado e exige outros investimentos a montante, nomeadamente na rede eléctrica, de modo a garantir que a energia fornecida às baterias é também limpa e não produzida a partir do carvão e do gás natural.

Quantos mais carros eléctricos circularem, menos o Estado cobra em Imposto sobre Veículos (os carros eléctricos estão isentos) e Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (não usam combustíveis fósseis), responsáveis por cerca de 10 por cento das receitas fiscais totais.

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Quarta-feira, 9 de Julho de 2008

Voilà!

 

08-07-2008 15:06:00 - Foto: Bazuki Muhammad/Reuters

G8 faz pouco pela eficiência energética

Os representantes dos oito países mais industrializados do mundo, conhecido pelo G8, preocupam-se mais com o aumento da produção de petróleo do que em reduzir o seu consumo e apostar em alternativas energéticas. Numa ilha paradisíaca do Japão, o G8 aprovou uma declaração conjunta que atribui prioridade ao aumento da produção e refinação por parte dos maiores exportadores mundiais de petróleo e remete para segundo plano a necessidade de desenvolver alternativas energéticas ao crude. Fala-se apenas em “esforços de melhorar a eficiência energética e de diversificar as fontes energéticas. Entretanto, o preço do petróleo duplicou no espaço de um ano e os alimentos dispararam nos últimos trimestres.


Como dizem os nossos irmãos brasileiros, "pimenta no cu dos outros é refresco"...

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Segunda-feira, 7 de Julho de 2008

Cada vez mais ecológico (apesar do preço...)

Modelo de terceira geração

Toyota vai equipar Prius com painéis solares

07.07.2008 - 12h49 AFP, PUBLICO.PT

Toyota Prius

O fabricante de automóveis japonês Toyota está a contar equipar, a partir de 2009, a terceira geração do modelo híbrido Prius com painéis solares para o sistema de ar condicionado, noticia hoje o diário económico japonês “Nikkei”.
Segundo este jornal, a Toyota vai colocar painéis solares Kyocera no tejadilho nas versões de gama alta do Prius. Estes painéis poderão gerar entre dois a cinco kilowatts de electricidade.
A confirmar-se a notícia, não comentada pela Toyota, o fabricante japonês torna-se o primeiro a incorporar um sistema de energia solar num modelo de produção massiva.
O Prius, de 1997 e redesenhado em 2003, foi o primeiro modelo híbrido - com dois motores: um que utiliza gasolina e outro electricidade - fabricado a larga escala.

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Opinião

"Não há nada mais eficaz de que o preço elevado da energia para promover a maior eficiência no seu uso"

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Domingo, 6 de Julho de 2008

Cooperação na Energia - ou energia cooperativa

Ministros da Energia dos 27 Estados reunidos

Países da União Europeia vão cooperar para atingir metas das renováveis

05.07.2008 - 19h19 Lusa

Os países da União Europeia mostraram-se hoje a favor de uma cooperação entre si com vista a todos poderem atingir os objectivos em matéria de energias renováveis, para que estas representem 20 % do consumo energético em 2020. Os ministros da Energia dos 27 Estados da UE, reunidos nos arredores de Paris, ofereceram o seu apoio para estudar em profundidade uma proposta apresentada pelo Reino Unido, Alemanha e Polónia nesse sentido.
Um dos objectivos é que dois países possam investir de forma conjunta na instalação de uma fábrica eólica em determinado território europeu para alcançar as suas metas de uso de energias renováveis, explicou o ministro francês e presidente em exercício do Conselho, Jean-Louis Borloo. Numa conferência de imprensa, o mesmo disse que a ideia foi "muito bem recebida" e será tratada em profundidade a parte técnica com vista a ter uma posição definitiva em Outubro próximo.
No âmbito do seu pacote de Clima e Energia, a Comissão Europeia propôs obrigar a que, em 2020, 20 por cento do consumo europeu provenha de fontes renováveis, tendo para tal distribuído "esforços" entre os países em função da situação de cada um.
No caso da Espanha, esta terá de alcançar 20 %, comparando aos 8,7 % (de consumo de energia, oriundo das renováveis) que tinha em 2005, enquanto um país como a Suécia terá de alcançar 49 % e outros, como Malta ou Chipre, estarão à volta dos 10 % de consumo de energia proveniente de fontes renováveis. Para facilitar o alcance dos objectivos, Bruxelas propõe que os países que superem os objectivos mínimos possam vender certificados renováveis a outros com mais dificuldades em obtê-los.
Na reunião, que debate também a Eficiência Energética em paralelo ao programa Clima/Energia, participa o ministro da Economia, Manuel Pinho.

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Sexta-feira, 11 de Abril de 2008

Haja energia!!!

Quando a esmola é grande, o pobre desconfia...

 

Plano Nacional para a Eficiência Energética prevê a redução de energia em dez por cento até 2015

11.04.2008 - 11h31

O Plano Nacional para a Eficiência Energética prevê a redução do consumo de energia em dez por cento até 2015 e será aprovado na próxima semana, anunciou hoje o primeiro-ministro, durante o debate quinzenal no Parlamento.

José Sócrates declarou que ainda este mês ficará disponível o Fundo para as Energias Renováveis, que envolverá cerca de 70 milhões de euros.

Este fundo destina-se a "apoiar projectos apresentados por múltiplas entidades e a promover a formação avançada no domínio da eficiência energética e das energias renováveis".

Em relação ao Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética, Sócrates referiu que a poupança dos consumos na ordem dos dez por cento, até 2015, "permitirá ultrapassar a meta da União Europeia".

Segundo o primeiro-ministro, a estratégia "contará com os contributos dos vários sectores de actividade, com o Estado a liderar em termos de eficiência, com uma economia induzida de cerca de 12 por cento".Perante os deputados, o primeiro-ministro aproveitou também para fazer um breve balanço da política de energia seguida pelo Governo ao longo dos últimos três anos.

De acordo com Sócrates, nos últimos três anos, o seu executivo "resolveu crises nas empresas participadas pelo Estado, dando-lhes orientações claras", razão pela qual "hoje têm estabilidade accionista e condições de concorrência aberta e leal".

"Estabelecemos parcerias internacionais estratégicas no aprovisionamento de petróleo e gás natural; desenvolvemos infra-estruturas de armazenamento e transporte do gás natural e reforçámos a capacidade de interligação eléctrica com Espanha", sustentou o chefe do Governo.

Ainda na perspectiva de Sócrates, desde 2005, Portugal "acelerou o processo de liberalização do mercado e concretizou efectivamente o MIBEL, que se tornou o segundo mercado regional a ser criado na Europa".

"Este Governo adoptou uma política tarifária que defende os consumidores" e "dinamizou a iniciativa empresarial no sector, com o lançamento de sucessivos concursos para a energia eólica, energia hídrica e para a construção de quatro centrais de ciclo combinado", acrescentou. 

 

Terceira fase do concurso das eólicas irá instalar mais 200 megawatts

11.04.2008 - 10h46

O primeiro-ministro afirmou hoje que será lançada a terceira fase do concurso de potência eólica, envolvendo a instalação de mais de 200 megawatts, e que o Governo criará um Pólo da Competitividade da Energia.Estas medidas foram anunciadas pelo primeiro-ministro na abertura do debate quinzenal, na Assembleia da República, dedicado ao tema das políticas de energia.Sócrates disse que a terceira fase do concurso de potência eólica "terá características próprias", já que se dirigirá a pequenos investidores", tendo "um forte componente local", em que serão privilegiados "projectos situados no interior do país".O primeiro-ministro adiantou depois que o Pólo de Competitividade da Energia "será o segundo a ser criado depois do Pólo da Competitividade da Saúde"."Este pólo associará empresas, universidades e centros de inovação, permitindo a realização de acções conjuntas para a promoção de investigação e desenvolvimento", disse.Ainda sobre a criação deste pólo, o primeiro-ministro referiu que se encontram previstos financiamentos no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), visando a "aproximação entre empresas e unidades de ensino e investigação".

 

Jerónimo de Sousa desafiou o Governo a baixar preço dos combustíveis

11.04.2008 - 12h35

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu hoje “a intervenção” do Governo para baixar os preços dos combustíveis, mas o primeiro-ministro, José Sócrates, rejeitou a ideia porque considera que isso seria à custa do dinheiro dos contribuintes.

“Os portugueses não percebem porque é que o preço do barril do petróleo aumentou 1,5 por cento e o preço da gasolina sobe muito mais”, questionou Jerónimo de Sousa no debate quinzenal com o primeiro-ministro, no Parlamento, hoje centrado na política de energia, por escolha do primeiro-ministro.

O secretário-geral comunista lembrou que as petrolíferas tiveram “lucros fabulosos” de 777 milhões de euros no ano passado, sugerindo que a baixa dos preços se fizesse à sua custa.

A ideia foi recusada pelo primeiro-ministro mas, perante a insistência de Jerónimo de Sousa – “esperemos que no futuro, e face à crise, não tenha que engolir o que disse” –, acabou por dizer: “A não ser que a situação seja de tal forma que tenha um impacto tal num sector que exija a solidariedade dos outros”, disse sem dar mais pormenores.

 

Já agora: quando é que começamos a instalar sistemas de troleicarros nas nossas cidades para ver se começamos a poupar energia e não enviamos CO2 para a atmosfera?

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