Seria suposto serem os governos mundiais a se preocuparem com estes factos e encontrarem para eles as soluções - e dinheiro. Às crianças era suposto usufruirem de um mundo decente.
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Crianças de todo o mundo pintaram os seus receios e esperanças para o planeta em 200 mil desenhos coloridos, submetidos ao concurso da ONU “Paint for the planet”. Os 26 melhores foram anteontem a leilão em Nova Iorque e renderam 21 mil dólares (16,6 mil euros). O dinheiro vai ajudar as crianças que vivem nas zonas mais afectadas pelo sobre-aquecimento global.
Todos os desenhos foram leiloados, no Club Harvard. Os que atingiram os valores mais elevados foram as pinturas de Charlotte Sullivan (14 anos, Reino Unido) e Renee Wang (13 anos, Estados Unidos), cada uma no valor de 2200 dólares (1744 euros).
O dinheiro conseguido no leilão vai ser entregue à Unicef, Fundo das Nações Unidas para as Crianças. No ano passado, a Unicef respondeu a 230 situações de emergência em todo o mundo, mais de metade causadas por desastres naturais. As crianças são as maiores vítimas destas catástrofes.
Além do concurso e do leilão, a iniciativa inclui ainda uma exposição com os desenhos das crianças na sede das Nações Unidas. A mostra vai viajar a vários eventos relacionados com o clima, em vários países, durante o próximo ano.
O concurso “Paint for the Planet” é o arranque da campanha “UNite to Combat Climate Change” para apelar a um acordo climático na conferência de Copenhaga em Dezembro de 2009. Desta reunião deverá sair o sucessor do Protocolo de Quioto, que expira em 2012.
... pois de intensões está o inferno cheio.
Reuters/Brasil Online, (Reportagem de Gerard Wynn) Plantão | Publicada em 22/10/2008 às 18h35m
LONDRES (Reuters) - O mundo deveria, inspirando-se nas medidas adotadas pelo governo de Franklin Roosevelt contra a Grande Depressão nos EUA, financiar um "Novo Acordo Verde" para combater a mudança climática, segundo proposta de uma agência da Organização das Nações Unidas.
Uma iniciativa de dois anos do Programa Ambiental da ONU, lançada na quarta-feira, visa a promover a pesquisa sobre ferramentas de mercado, como o esquema europeu de créditos de carbono, criado em 2005, para ajudar o meio ambiente.
Isso porque os esforços políticos contra a poluição, destruição de florestas e mudanças climáticas se provaram "totalmente inadequados", segundo Achim Steiner, diretor-executivo da agência.
Ele lembrou que em poucas semanas foi possível mobilizar um enorme resgate do sistema bancário, enquanto a reação à mudança climática continua lenta.
Entre 1981 e 2005, a economia global mais do que dobrou, mas 60 por cento dos ecossistemas mundiais (como florestas e estoques pesqueiros) foram degradados ou super-utilizados. "Este é o balanço do nosso planeta atualmente", disse ele.
Um tratado que suceda ao Protocolo de Kyoto, a ser definido no final de 2009 em Copenhague, parece agora mais remoto do que há um ano, na opinião de Steiner.
"Estamos mais longe de um acordo em Copenhague do que estávamos ao final da conferência de Bali ."
Segundo ele, porém, a falta de avanços não significa que não haverá tratado. "A dificuldade é que não há acordo baseado apenas no interesse nacional. Falando bem francamente, os níveis de financiamento que estão sendo atualmente discutidos são totalmente inadequados para permitir que tal acordo surja."
O ministro britânico do Meio Ambiente, Hilary Benn, anfitrião da cerimônia de lançamento, disse que a proposta do Programa Ambiental da ONU está sintonizada com o pensamento de Roosevelt, que disse, como citou o ministro: "A nação que destrói o seu solo destrói a si mesma."
Clima
A ONU recomendou ontem à noite aos funcionários e corpo diplomático que deixem nos armários a roupa tradicional e optem por uma indumentária informal que se adapte melhor ao novo plano de poupança energético a implementar na sede da organização. É a iniciativa "Cool UN".
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, autorizou a que se flexibilize o código de vestuário para que os cerca de cinco mil funcionários possam adaptar-se ao aumento da temperatura ambiente, já que a temperatura na sede da Secretaria da ONU vai passar de 22,2 para 25 ºC e de 21,1 para 23,9 ºC no anexo que alberga as salas de conferências da organização.
"Não nos vamos meter a polícias da moda mas o que procuramos é que as pessoas possam vestir roupas mais frescas", indicou, numa conferência de imprensa, Michael Adlerstein, responsável pelo projecto de modernização da sede da ONU.
Adlerstein deu o exemplo escolhendo para a ocasião uma camisa branca e calças caqui, em vez do tradicional fato escuro e gravata com que costuma luzir o reconhecido arquitecto nova-iorquino.
A ONU calcula que a diminuição do consumo de energia com o desligar do ar condicionado permitirá reduzir em cem mil dólares a factura energética do edifício e evitar a emissão de 300 toneladas de dióxido de carbono, um dos gases com efeito de estufa.
Adlerstein indicou que se a iniciativa der bons resultados, ela poderá estender-se para além de mês de Agosto e ser aplicada nos meses de Inverno, embora neste caso a recomendação seja usar roupas que conservem o calor corporal.
A ONU recordou, num comunicado, que os participantes na conferência internacional sobre alterações climáticas realizada no Verão passado na Ilha indonésia de Bali já acordaram adoptar uma indumentária mais adequada ao clima tropical.
O novo plano de poupança faz parte do projecto de remodelação da sede da ONU avaliado em 1900 milhões de dólares (1200 milhões de euros), que pretende converter o edifício conhecido como o "Palácio de Cristal" num modelo de modernidade e sensibilidade ecológica. O imóvel passou por reparações gerais desde a sua inauguração há meio século mas nunca a uma remodelação completa. As infiltrações são uma realidade no edifício, cuja estrutura contém amianto (mineral considerado cancerígeno), carece de um sistema moderno de risco contra incêndios e a potência do aquecimento e do ar condicionado é insuficiente.
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